Sul-coreano eleito para presidente da Interpol

Rússia afirmou haver uma clara pressão externa para a obtenção deste resultado, mas não contestou o processo de votação.

A Interpol elegeu para seu presidente Kim Jong-yang, da Coreia do Sul, esta quarta-feira em assembleia-geral, no Dubai, Derrotado ficou um cidadão russo cuja candidatura levantou preocupações na Europa e nos Estados Unidos sobre o risco de interferência do Kremlin. A Rússia afirmou haver uma clara pressão externa para a obtenção deste resultado, mas não contestou o processo de votação.

A hipótese de um russo vir a dirigir a Interpol tinha recebido ontem uma forte oposição por parte dos Estados Unidos que relembraram os “abusos” da Rússia e pediram ao actual presidente interino da Organização Internacional, o sul-coreano Kim Jong Yang, que se mantivesse no cargo.

O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional americano, Garrett Marquis, disse mesmo que a oposição ao candidato da Rússia surge porque "o governo russo abusa dos processos da Interpol para perseguir os seus opositores políticos".

Em Moscovo, o porta-voz do Kremlin acusou a Casa Branca de ingerência e de tentar politizar as eleições da organização.