Coletes Amarelos. Três detidos em Lisboa e oito pessoas identificadas no Porto

Numa manhã de poucos manifestantes e alguns momentos de tensão, a PSP já teve de intervir. Um dos momentos aconteceu quando manifestantes acusaram elementos do PNR de estragar tudo.

A PSP já fez três detenções no protesto dos coletes amarelos que se realiza esta manhã no Marquês de Pombal, em Lisboa. Depois de alguns momentos de tensão na principal rotunda da capital, as autoridades foram obrigadas a deter três manifestantes que insistiram em contrariar as ordens dadas e pretendiam cortar o trânsito.

A PSP começou por empurrar os coletes amarelos para o passeio, mas após alguns manifestantes se terem sentado no chão para resistir, o corpo de intervenção foi obrigado a intervir e a fazer as três detenções.

Já dentro das carrinhas, os detidos continuaram a resistir.

Este não foi o primeio momento de tensão registado esta manhã no Marquês de Pombal, o único dos locais em Lisboa onde se concentram centenas de pessoas – no IC19 e na Ponte 25 de Abril apesar da forte presença policial a situação mantém-se calma, sem quaisquer protestos.

Um dos momentos de tensão com confrontos entre a polícia e manifestantes, com diversas tentativas de corte da parte externa da rotunda do Marquês de Pombal.

Um desses momentos envolveu o líder do partido de extrema direita PNR, José Pinto Coelho. Quando cerca das 10h30 muitas pessoas se dirigiam para a Avenida da Liberdade, de forma pacífica, outros resistiram para ficar na rotunda do Marquês de Pombal – nomeadamente elementos que serão ligados ao partido de extrema direita.

Nesse momento a tensão foi também entre manifestantes, com acusações por parte de alguns coletes amarelos  ao líder do PNR de ter ido para a manifestação para “estragar tudo”.

Oito identificados no Porto

A norte, onde a adesão teve mais expressão, a PSP já identificou oito pessoas. Recorde-se quelogo ao início da manhã houve registo de alguma tensão entre manifestantes e polícia na Invicta.

Também em Braga, houve registo de algumas violência, com carros a serem danificados.

Ainda assim, o protesto tem tido pouca expressão, falando-se num número de polícias muito superior ao de manifestantese em vários pontos do país.