Galp. Produção subiu 13% no 4.º trimestre do ano passado

A produção no Brasil cresceu 10% relativamente ao quarto trimestre de 2017, passando para 102,9 barris por dia, e em Angola disparou 71%, passando para 8,9 barris diários.

A produção de petróleo da Galp subiu 13% no quatro trimestre do ano passado face a igual período do ano passado. A informação foi revelada pela petrolífera à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

De acordo com os dados operacionais, a produção líquida (net entitlement) – após o pagamento de impostos em espécie aos países em que produz e que revertem integralmente para os resultados da Galp – cresceu 13% relativamente ao quarto trimestre do ano anterior, passando para os 111,7 barris por dia. No entanto, a empresa chama a atenção para o facto de a informação ainda ser preliminar e, como tal, está sujeita a alterações e pode diferir dos resultados finais a publicar no dia 11 de fevereiro.

Por geografias, a produção no Brasil cresceu 10% relativamente ao quarto trimestre de 2017, passando para 102,9 barris por dia, e em Angola disparou 71%, passando para 8,9 barris diários.

Segundo os dados preliminares comunicados à CMVM, no quarto trimestre de 2018 a margem conseguida com a refinação de cada barril de petróleo caiu 11% em termos homólogos e 25% relativamente ao trimestre anterior, atingindo um valor médio de 4,3 dólares por barril.

Um dos indicadores macroeconómicos mais relevantes para as contas da Galp é a evolução da cotação do petróleo (Brent), que dita o preço a que os barris produzidos são colocados no mercado.

De acordo com os dados preliminares do quarto trimestre do ano passado, as cotações médias do brent aumentaram 12% em termos homólogos – mas baixando 8% relativamente ao trimestre anterior – para os 68,8 dólares.

Analisando a área de refinação e distribuição, a companhia sofreu um recuo de 32% nas matérias primas processadas, com a margem refinação a cair 11%. Já as vendas de produtos refinados desceram 19%, com as vendas a clientes diretos a subirem 1%.

Segundo os dados da Galp, as vendas totais de gás natural ou gás natural liquefeito caíram 9% em termos homólogos e 15% relativamente ao trimestre anterior.

Ainda esta segunda-feira, o ministro do Ambiente e da Transição Energética lamentou que a Galp ainda se veja como uma empresa do petróleo, revelou em entrevista ao Negócios. Mas  Matos Fernandes deixou uma garantia ao afirmar que não deixará de a tentar atrair para investimentos nas energias renováveis.