Atentado em Caxemira mata 40 elementos de força de segurança indiana

O atentado já foi reivindicado pelo grupo terrorista Jaish-e-Mohammad

Um atentado terrorista em Caxemira matou pelo menos 40 elementos de uma força paramilitar indiana. Um carro com explosivos dirigiu-se contra uma coluna de veículos no Centro da Reserva da Força Policial, na principal autoestrada da região, explodindo.

É o maior atentado na região há várias décadas disputada entre a Índia e o Paquistão e pode dar azo a uma subida de tensão entre os dois vizinhos. 

A organização terrorista Jaish-e-Mohammad, com base no Paquistão, já reivindincou a responsabilidade pelo atentado. 

A Índia já tinha acusado o Paquistão de fornecer material militar e apoio moral e diplomático à organização terrorista na luta pelo fim da ocupação de Caxemira pela Índia. 

"Condeno fortemente este ataque covarde. Os sacrifícios dos nossos bravos elementos de segurança não serão em vão. Toda a nação está ao lado das famílias destes bravos mártires", reagiu Narendra Modi, primeiro-ministro indiano.

As forças indianas têm combatido nas montanhas de Caxemira vários grupos islamitas desde a revolta da maioria muçulmana na região, em 1989. Os ataques com carros-bomba são, no entanto, raros entre os métodos de ataque dos grupos terroristas. 

O grupo que reivindicou o atentado terrorista é um dos mais fortes entre os existentes na região. Jaish-e-Mohammad foi o responsável pelo atentado terrorista contra o parlamento indiano em 2001, obrigando o governo de Nova Deli a destacar forças militares para a fronteira com o Paquistão.