Agenda cultural. Com o fim de semana à porta saiba as sugestões que temos para si

Hoje Exibição do Filme Trás-os-Montes Docudrama com uma escrita poética e uma narrativa não linear. Especificamente, é um etnofiction: retrata os personagens típicos da Terra Fria, o nordeste de Portugal, mostrando hábitos seculares, num ambiente rural majestoso. É uma das obras que representa o movimento português Novo Cinema e um dos primeiros docudramas portugueses. Entrada…

Hoje
Exibição do Filme Trás-os-Montes

Docudrama com uma escrita poética e uma narrativa não linear. Especificamente, é um etnofiction: retrata os personagens típicos da Terra Fria, o nordeste de Portugal, mostrando hábitos seculares, num ambiente rural majestoso. É uma das obras que representa o movimento português Novo Cinema e um dos primeiros docudramas portugueses. Entrada gratuita, sala 1 do Cinema Trindade, no Porto. Sessão com a presença de Margarida Cordeiro. 

Odeio Este Tempo Detergente, no TAGV, em Coimbra

Não é possível fazer a história da poesia portuguesa do séc. XX sem falar de Ruy Belo. Um corpo poético que entre 1961 e 1978, ano da sua morte prematura, não deixou ninguém indiferente. Uma obra à qual não é possível colar rótulos e que é atravessada por uma ideia de construção feita de casas, pássaros, árvores, homens em trânsito, jogos de luzes e sombras com o espaço e o tempo. Em Ruy Belo, o humanismo não se explica, expõe-se através de perplexidades. Com direção artística de Ana Nave, interpretação de Maria João Luís e Ana Nave e seleção de poemas e dramaturgia de Rui Lagartinho. No Teatro Académico de Gil Vicente (TAGV), em Coimbra, hoje às 21h30.

Sábado
Gonçalo M. Tavares & Os Espacialistas / Braga

“Laboratório de Formas de Sentir Acima da Média”. Esta é a proposta de Gonçalo M. Tavares e Os Espacialistas para a BoCA 2019. São três performances inéditas apresentadas em salas de teatro a partir do tema “Os Animais e o Dinheiro”, propondo um espaço efémero para a arte direta, de consciencialização e revelação prática das potencialidades artísticas do quotidiano humano; de diálogo como obra de arte; de divulgação e aprendizagem de estratégias de criatividade individual e coletiva. É um encontro inesperado que resulta numa ação de improviso e de antecipação da vida. 

Bombyx Mori

Loïe Fuller (1862-1928) foi uma artista de performance antes mesmo de o termo ter sido inventado: inovadora e impossível de categorizar. Ficou reconhecida através dos seus solos, em que girava em círculos, colocando metros de tecido de seda em volta do seu corpo. Nesta peça para três intérpretes femininas, Ola Maciejewska inspira-se na Dança Serpentina de Fuller. Ola explora a relação nas artes entre seres humanos e matéria física, criando movimento em grandes pedaços de tecido. Ela brinca com a confluência de corpos e objetos e a batalha que estes empreendem. Hoje no Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa.

Domingo

Masha e o Urso na aula magna

Masha, a menina mais traquina da televisão, regressa a Lisboa para uma atuação entre as 11h e as 15h30, hoje, na Aula Magna. Em Masha e o Urso: Missão no Circo, Igor, um suposto caçador de talentos, decide levar o Urso para o seu circo. Mas aquilo que prometia ser um mundo novo repleto de aventuras e aplausos revela-se um verdadeiro pesadelo. Masha convida, assim, os mais pequenos para, juntamente com os amigos da floresta, salvarem o Urso das mãos do ardiloso Igor. Conseguirão ter sucesso na sua missão?

The Young Gods em Lisboa

Os suíços The Young Gods vão regressar para dois concertos inseridos na tour europeia da promoção do sucessor de Everybody Knows (2010), cujo lançamento foi em fevereiro de 2019. O primeiro destes concertos está agendado para hoje no Lisboa ao Vivo (LAV) e o segundo no dia seguinte, a 15 de abril, no Hard Club, no Porto. A camaleónica banda tem pressionado os limites do som há mais de 30 anos, tendo começado por apresentar uma abordagem musical situada entre o punk industrial e o cabaré surrealista, cujo rumo foi direcionado, mais tarde, para a música eletrónica/techno. Durante este processo, os The Young Gods tornaram-se velhas lendas do cenário europeu pós-industrial.