Sonae Sierra. Lucros aumentam 25% para 19,1 milhões de euros

Valores são relativos ao primeiro trimestre deste ano.

Os lucros da Sonae Sierra aumentaram 25% para 19,1 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, anunciou a empresa em comunicado.

Já o resultado direto chegou aos 19,6 millhões de euros, valor representa um crescimento de 16% em relação a período homólogo do ano passado. O resultado indireto registou um valor de -0,5 milhões de euros, beneficiando, sobretudo, do ganho com a abertura do centro comercial Jardín Plaza Cúcuta.

A empresa justifica o crescimento “devido à melhoria do seu portefólio de ativos, tanto ao nível das rendas, como das vendas dos lojistas, e a um crescimento significativo do EBIT da atividade de prestação de serviços”.

 “A Sonae Sierra registou um desempenho operacional sólido no primeiro trimestre de 2019, período durante o qual manteve o foco na implementação da sua estratégia de crescimento da prestação de serviços e de desenvolvimento de novos projetos, bem como, de reciclagem de capital”, avançou Fernando Guedes de Oliveira, CEO da Sonae Sierra, na mesma nota.

O EBIT da Sonae Sierra demonstrou um crescimento de 9%, “refletindo a melhoria no desempenho do portfólio na Europa e Brasil, bem como o aumento da atividade de prestação de serviços. Este crescimento é particularmente notável, pois o EBIT foi afetado pela variação da taxa de câmbio do Real Brasileiro, e pela alienação de ativos”, avança a empresa.

Numa base comparável, as vendas dos lojistas cresceram 1,8% na Europa, apesar do efeito adverso do calendário da Páscoa deste ano, tendo beneficiado de um forte desempenho na Roménia, Espanha e Brasil, onde os aumentos foram, respetivamente, de 21,9%, 4,7% e 3,7% (numa base cambial constante).

Também numa base comparável, as rendas cresceram 3,8% na Europa, com um desempenho positivo registado em todas as geografias.

As Taxas de Ocupação Global na Europa permaneceram fortes com destaque para Portugal e Itália, que registaram 98,9% e 99,4%, respetivamente, que comparam com os 97,2% numa base europeia. No Brasil, a Taxa de Ocupação cresceu de 92,7% para 94,4%.

Em termos futuros, a empresa garante que vai prosseguir com a execução da sua atividade de reciclagem de capital de uma forma seletiva, assumindo o compromisso de crescimento estratégico de longo prazo dos seus principais ativos na Península Ibérica e o foco no fortalecimento da sua presença internacional através da atividade de prestação de serviços e do desenvolvimento de novos projetos.