Estado de Washington legaliza a “compostagem humana”

Como alternativa ao enterro e à cremação, Washington legalizou a compostagem humana, tornando-se no primeiro estado norte-americano a fazê-lo.

Em Washington existe agora uma alternativa ao enterro e à cremação, sendo esta a “compostagem humana”. Na última terça-feira, o atual governador de Washington, Jay Inslee, assinou um projeto-lei que legaliza esta prática, que vai entrar em vigor em 2020.

O processo de “compostagem humana” baseia-se na recomposição do corpo humano, facilitando o processo de transformação dos mesmos, no solo. “O corpo é coberto de materiais naturais, como palha ou lascas de madeira, e, ao longo de cerca de três a sete semanas, graças à atividade microbiana, decompõe-se no solo”, explicou Katrina Spade, fundadora da empresa de compostagem humana, Recompose e líder do estudo realizado na Universidade de Washington, à CNN. Em 2017, Katrina Spade, realizou um projeto piloto na mesma universidade, em que, durante um mês, seis corpos foram transformados em solo fértil.

Esta prática acaba por ser mais ecológica em comparação com o enterro ou até mesmo a cremação. Na sua prática, seriam poupados “mais de meio milhão de toneladas métricas de dióxido de carbono em dez anos”, refere Katrina Spade. Um outro aspeto é o preço. A “compostagem humana” é mais barata que o enterro (que geralmente custa por volta de 6.200 euros), custando, em média, 4.900 euros.