Lisboa desce no ranking do custo de vida

Cidade mais cara do mundo é Hong Kong, enquanto Tunes é a mais barata, segundo estudo da Mercer.

Lisboa caiu dois lugares no ranking do custo de vida da Mercer, posicionando-se agora na 95.ª posição. Após uma subida expressiva de 44 posições no ano passado, a capital portuguesa encontra-se agora estável no ranking do custo de vida da consultora. A cidade mais cara do mundo é Hong Kong, em oposição, Tunes é a menos cara do mundo.

No que diz respeito às cidades europeias, o estudo da Mercer explica que Zurique é a cidade mais cara, ficando posicional em 5.º lugar no ranking global. Mas, tal como Lisboa, caiu duas posições em relação ao ano anterior.

Do top das dez cidades mais caras do mundo, oito são asiáticas e o top 3 é constituído por Hong Kong, no primeiro lugar e Tóquio no segundo. O terceiro lugar pertence a Singapura. Seguem-se, por ordem, Seoul, Zurique, Shangai, Ashgabat, Pequim, Nova Iorque e Shenzhen.
“O custo de vida é uma importante componente para o investimento económico numa determinada cidade,” explica Tiago Borges, líder de Rewards da Mercer Portugal. “Os decisores têm cada vez mais em conta que a globalização está a desafiar as cidades a informar, inovar e competir de forma a promover os fatores que atraem as pessoas e o investimento – as chaves para uma cidade do futuro”, acrescenta.

Preços em Lisboa Através do estudo foi ainda possível concluir que o preço da gasolina em Lisboa é dos mais elevados tendo em conta as restantes cidades do ranking. Por outro lado, e comparativamente com a cidade mais cara do ranking, o preço de arrendamento de um apartamento T3 nas zonas nobres de Lisboa ronda os 3150 euros e em Hong Kong os 12910 euros.

Empresas adaptam-se De acordo com o estudo Global Talent Trends 2019 da Mercer, 65% das empresas, de uma forma transversal a todas indústrias e países, estão a utilizar programas de mobilidade para melhorar as suas estratégias no que se refere à gestão dos seus colaboradores. Para tal, as empresas precisam de avaliar cuidadosamente o custo dos “pacotes de remuneração para expatriados”. 

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