Barco “Open Arms” escolta 40 migrantes para Lampedusa

A informação foi avançada pelo porta-voz da organização e revelou que, naquela embarcação, seguiam quatro bebés e três mulheres grávidas, apresentando elevado nível de desidratação. 

O barco de resgate “Open Arms” encontrou ontem à deriva em frente da costa líbia uma lancha automática com 40 pessoas a bordo e escoltou os migrantes para Lampedusa.

A informação foi avançada pelo porta-voz da organização e revelou que, naquela embarcação, seguiam quatro bebés e três mulheres grávidas, apresentando elevado nível de desidratação. 

De acordo com a porta-voz, a ONG cuidou dos migrantes, avisou as “autoridades competentes”, e está a escoltar as pessoas até Lampedusa, o porto italiano onde foi detida Carola Rackete, que contrariou o bloqueio das forças navais italianas.

Carola Rackete forçou na sexta-feira à noite a entrada no porto siciliano de Lampedusa para desembarcar 42 migrantes “exaustos” e agora poderá enfrentar uma pena de até dez anos de prisão.

Acusada de tentar uma manobra perigosa, a capitã Carola Rackete, de 31 anos, garantiu que nunca pensou na sua ação como "um ato de violência, mas apenas de desobediência".

Entretanto, Portugal já se disponibilizou para receber cinco migrantes do grupo que estava a bordo do navio.

A decisão de receber as pessoas foi tomada em conjunto por Portugal, França, Alemanha, Luxemburgo e Finlândia “num espírito de solidariedade europeia” e pelo “dever de solidariedade humanitária”, explicou o Governo português em comunicado.