Caso Kelly-Mary Fauvrelle. Bebé de mãe esfaqueada até à morte não sobrevive

A jovem de 26 anos estava grávida de oito meses quando foi esfaqueada até à morte no sábado passado. O bebé, Riley, arrancado do útero da mãe, não sobreviveu 

O homicídio que está a chocar a Grã-Bretanha ganhou novos contornos. A jovem londrina Kelly-Mary Fauvrelle estava grávida de oito meses quando foi esfaqueada até à morte no sábado passado. Recorde-se que o bebé foi arrancado do útero da mãe durante o crime e, no início desta semana, estava em estado crítico. Contudo, Riley, um menino, não sobreviveu e morreu no hospital. A notícia foi avançada pelas autoridades britânicas na manhã desta quarta-feira.

Recorde-se que dois homens foram detidos no decurso da investigação: um de 37 que foi libertado até se obterem mais detalhes no decorrer da investigação e um de 29 está libertado sob fiança até agosto. Agora, a polícia revelou que tem em sua posse gravações de uma câmara de vigilância da Raymead Avenue onde se pode ver um homem a caminhar em direção à habitação da mulher de 26 anos pelas 3h11 do dia fatídico e a correr, fugindo, dez minutos depois.

Mick Norman, inspetor-chefe da Met’s Homicide and Major Crime Command, adiantou ao Metro que “os pensamentos das autoridades estão com a família” fazendo ainda um apelo: “Se alguém tiver informações acerca deste crime, por favor, que venha conversar connosco. Esta investigação tem sido extremamente desafiante e precisamos de identificar o homem que surge nas imagens captadas, nem que seja para eliminá-lo como suspeito”. A Met Police acrescentou ainda que “está a manter a mente aberta para quaisquer motivos” que possam ter estado na origem dos factos criminosos.

Fauvrelle trabalhava para o Sindicato dos Trabalhadores da Comunicação e o secretário-geral do mesmo avançou à comuinicação social: “Mais uma perda de uma vida inocente. O ambiente e cultura de gangue no Reino Unido, particularmente em Londres, têm atingido níveis insuportáveis. Pedimos que os cortes de agentes da polícia sejam revertidos porque as ruas já não são seguras”.

A morte de Fauvrelle constitui o 65,º assassinato, deste ano, ocorrido na capital inglesa.

{relacionados}