Lucro da EDP Renováveis dispara 147%

Nota da empresa de energia limpa citada pela CMVM

A EDP Renováveis (EDPR), uma subsidiária de energias limpas da EDP, registou uma subida de 147% nos resultados líquidos relativos ao primeiro semestre de 2019, alcançando os 343,1 milhões de euros.

 Num comunicado divulgado esta quarta-feira pela CMVM, a EDP Renováveis revela que teve um crescimento total de 9% nas receitas, ultrapassando os mil milhões de euros em seis meses. Isto é explicado pelo “menor recurso eólicos, maior capacidade, maior preço médio de venda, impacto positivo de fx [mercado de câmbio] e o termo esperado dos PTCs [Posto de transformação de cliente] de 10 anos de certas estruturas de tax equity”.

A EDPR refere também que o preço médio de venda aumentou 5%, “beneficiando da recuperação de preços na Europa de Leste, a realização de preços mais altos em Espanha EUA e fx”, refere o comunicado.

“Outros ganhos operacionais totalizaram 253 milhões de euros, com a comparação anual a espelhar sobretudo os ganhos adicionais (mais 210 milhões de euros) relacionados com a venda da participação num portfólio de 997 MW (491 MW líquidos para a EDPR), anunciado em abril deste ano. Todas as condições relevantes para o fecho da transação foram alcançados a  junho de 2019, com o encaixe financeiro esperado no terceiro trimestre”, acrescenta a empresa de energias limpas.

“A EDPR tinha, em junho de 2019, um portfólio de ativos operacionais de 11,8 GW [gigawatts], com vida média de oito anos, espalhados por 11 países, dos quais 11,4 GW totalmente consolidados e 371 MW [megawatts] consolidados por equity (participações minoritárias em Espanha e EUA)”, refere a nota divulgada. A EDPR refere que o seu portfólio aumentou 720 MW no último ano, nomeadamente na América do Norte (318 MW), Europa (266 MW) e Brasil (137 MW). “No primeiro semestre de 2019, a EDPR construiu 116 MW, todos na Europa, mais concretamente 47 MW em Portugal, 19 MW em França e 50 MW em Itália, e iniciou o desmantelamento e re-potenciação de um parque eólico de 24 MW no norte de Espanha”, frisa a empresa na nota divulgada pela CMVM.