Salvini quer que União Europeia adote um plano de repartriamento de migrantes

O fundo iria inicialmente começar com dois milhões de euros para o ano de 2019 e poderia vir a alcançar os 50 milhões de euros para apoiar os países que facilitem o regresso dos seus emigrantes que efetuem o desembarque em Itália.

Salvini, líder da Liga, emitiu um pedido ao primeiro-ministro, Giuseppe Conte para convencer a Europa a adotar o seu método de repatriamento de emigrantes.

Depois de ter sido aprovado esta segunda-feira em Itália, um drecto-lei que visa multas até um milhão de euros às organizações não-governamentais (ONG) que resgatem imigrantes no mar Mediterrâneo e tentem entrar em águas italianas, Salvini enviou uma carta a Conte, onde fala sobre “a criação de um fundo para as políticas de repatriamento”.

Segundo o plano, o fundo iria inicialmente começar com dois milhões de euros para o ano de 2019 e poderia vir a alcançar os 50 milhões de euros para apoiar os países que facilitem o regresso dos seus emigrantes que efetuem o desembarque em Itália.

 “Trata-se de um instrumento cuja aplicação se revelará crucial na defesa do princípio, defendido por nós, de premiar, também através de formas idóneas de cooperação, os países terceiros que colaborem na readmissão de pessoas irregulares” que se encontram em Itália, explicou.

Para Salvini esta solução  “pode constituir um modelo válido a exportar para a União Europeia [UE]” e permitir “um salto de qualidade nas relações de colaboração sobre os repatriamentos” para países terceiros. No documento, o líder da Liga pede a Conte para abordar o assunto na Comissão Europeia para "abrir a imediatamente a via a uma nova ação para as políticas migratórias”.