Lucros da Estoril-Sol descem 8% para 9,3 milhões no primeiro semestre

O Casino de Lisboa foi o que mais faturou em termos de receitas, seguindo-se o Casino do Estoril  e, por fim, o da Póvoa de Varzim. 

Os lucros da sociedade de jogo Estoril-Sol desceram 8% para 9,3 milhões de euros no primeiro semestre do ano. A informação foi avançada pela empresa em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Deste total,  "6,9 milhões pertencem aos acionistas da Estoril-Sol, SGPS, SA, sendo os remanescentes pertencentes aos interesses minoritários e não controláveis".

No primeiro semestre, o EBITDA (resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) atingiu os 19,2 milhões de euros, um recuo de 5% face aos 20,3 milhões registados em igual período de 2018.

Em termos de receitas, a Estoril-Sol registou um montante total de 111,9 milhões de euros brutos, combinando jogo territorial e 'online', o que significa um crescimento de 3,2% face aos 108,4 milhões de euros arrecadados no primeiro semestre de 2018.

O Casino de Lisboa foi o que mais faturou em termos de receitas no primeiro semestre de 2019, totalizando 41,9 milhões de euros, seguindo-se o Casino do Estoril, em Cascais, com 29,8 milhões de euros e, por fim, o da Póvoa de Varzim, com 22 milhões de euros.

No online, os jogos de casino renderam 12,9 milhões de euros à Estoril-Sol, tendo as apostas atingido um total de 5,3 milhões de euros.

"Deduzidas de Imposto Especial de Jogo, as receitas de jogo totais do grupo traduziram-se em 53,2 milhões de euros, um crescimento de 1,9% face aos 52,2 milhões de euros alcançados no primeiro semestre do ano anterior", pode ler-se no comunicado da Estoril-Sol enviado à CMVM.

Indica ainda que "as demais receitas operacionais do Grupo Estoril-Sol, restauração e animação, apresentam um ligeiro crescimento de 1,6% tendo totalizado 4,6 milhões de euros".

Os custos operacionais também aumentaram em 5,8%, algo que de acordo com a empresa "reflete o investimento levado a cabo pelo Grupo no sentido de dinamizar e aumentar a oferta de entretenimento, lazer e restauração nos casinos físicos por si explorados, mas principalmente o forte investimento em 'marketing' e publicidade, e na oferta de novos jogos online".

A rubrica dos custos passou, assim, de 36,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 38,5 milhões de euros no mesmo período deste ano.