Johnson & Johnson condenada a multa de 572 milhões de dólares

Durante o julgamento de sete semanas, Oklahoma acusou a empresa de ter levado a cabo, durante anos, campanhas publicitárias que ofuscavam os efeitos e os riscos de analgésicos aditivos, promovendo os seus benefícios. 

Numa decisão histórica, um tribunal condenou a Johnson & Johnson a uma multa de 572 milhões de dólares (515 milhões de euros) pela sua responsabilidade na crise de dependência de opiáceos em Oklahoma, Estados Unidos, onde os fármacos fizeram milhares de mortes por overdose.

 Durante o julgamento de sete semanas, Oklahoma acusou a empresa de ter levado a cabo, durante anos, campanhas publicitárias que ofuscavam os efeitos e os riscos de analgésicos aditivos, promovendo os seus benefícios. 

A multinacional nega a acusação, argumentando que as suas campanhas tinham suporte científico e que os seus analgésicos eram apenas uma parte dos opiáceos prescritos no Oklahoma. Segundo as autoridades norte-americanas, os opiáceos provocaram a morte de 400 mil pessoas nos Estados Unidos desde 1999.