Homem condenado por matar e comer corpo do namorado casou-se na prisão

Condenado a prisão perpétua em 2014 por matar Jun Lin, de 33 anos, Luka Magnotta enviou ainda restos mortais do então namorado para escolas e sedes de partidos políticos liberais e conservadores do Canadá. 

Luka Magnotta ficou conhecido aos olhos do mundo depois de matar o namorado e comer partes do seu corpo. O crime macabro levou mesmo a que a sua história fosse documentada recentemente num documentário da Netflix.  Mas Luka, que se encontra na cadeia de Port-Cartier, em Quebec, no Canadá, parece ter uma vida de “luxo” na prisão, onde também se casou.

Condenado a prisão perpétua em 2014 por matar Jun Lin, de 33 anos, Luka Magnotta enviou ainda restos mortais do então namorado para escolas e sedes de partidos políticos liberais e conservadores do Canadá. Antes, e como demonstra o documentário da Netflix ‘Don’t Fuck With Cats’, o homem já era procurado pela polícia por se filmar a matar gatos de várias formas e partilhar as imagens online.

Já na prisão, Luka Magnotta, atualmente com 38 anos, casou-se com Anthony Jolin, que está a cumprir pena de prisão por assassinato e parece ter uma boa vida, pelo menos é assim que o próprio a descreve.

O Toronto Sun obteve cartas de 2015 onde Luka revelou que as instalações pareciam “um ambiente universitário” e que as portas estavam “abertas 90% do tempo”, além de que conseguiu encontrar o amor.

O casamento decorreu em 2017 e a mãe de Luka Magnotta assistiu à cerimónia. A mulher disse “estar orgulhosa” de ser mãe dele e que Luka “não era um monstro”.

Apesar de estarem casados, Luka e Anthony não podem passar tempo sozinhos na prisão.

O homem foi diagnosticado com esquizofrenia paranóica ainda na adolescência. Em 2004 foi condenado por fraude.  Depois de ter pouco sucesso como ator e modelo, começou a trabalhar como acompanhante.