Mulher cria petição para engravidar do marido morto

Antes de morrer, Hugo criopreservou o seu esperma e deixou um consentimento para que a mulher o pudesse utilizar para engravidar e ter o filho que ambos tanto desejavam

Ângela e Hugo apaixonaram-se à primeira vista, mas o amor que os uniu viria a estar longe de um final feliz. A história do casal emocionou os portugueses depois de ser contada numa reportagem da TVI.

Depois de Hugo morrer em março do ano passado, aos 29 anos, numa luta contra o cancro, e poucas horas depois de ter casado com Ângela, quando estava internado no Hospital de São João, no Porto, ficou apenas por cumprir um sonho: ter um filho com Ângela.

Antes de morrer, Hugo criopreservou o seu esperma e deixou um consentimento para que a mulher o pudesse utilizar para engravidar e ter o filho que ambos tanto desejavam. No entanto, de acordo com a lei portuguesa, Ângela, de 32 anos, está impedida de ser inseminada com o sémen do marido, haja, ou não, consentimento prévio deste.

Agora, o Hospital de São João prepara-se para destruir o material biológico de Hugo e Ângela está numa luta contra o tempo para realizar o sonho do casal.

Ângela criou uma petição online, que já conta com quase 8 mil assinaturas, em que pede ao Presidente da República que “seja discutido no Parlamento Português a Inseminação Artificial com sémen de cônjuge falecido”.