Os resultados da Navigator em 2019 ficaram muito aquém do que era esperado pelos analistas. A papeleira somou um resultado líquido positivo de 168,3 milhões de euros no ano passado, o que representa uma queda de 25,2%, em comparação com os 225,1 milhões de euros de 2018.
Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Navigator justifica a quebra nos resultados com um “ano marcado por um enquadramento de mercado adverso, um resultado líquido positivo de 168,3 milhões de euros no ano passado, o que representa uma queda de 25,2%, em comparação com os 225,1 milhões de euros de 2018.
As receitas registadas foram de 1 687,9 milhões de euros (-0,2%, face 1 691,6 milhões de euros de 2018) e o EBITDA ficou nos 372,1 milhões de euros (-18,3%, em comparação com os 455,2 milhões de euros do ano anterior).
Na nota à CMVM, a Navigator anuncia o lançamento de “um novo plano de otimização de custos, eficiência operacional e transformação digital (…) visando uma revisão mais profunda da estrutura organizacional e dos custos fixos e variáveis, com implementação no decorrer do segundo semestre de 2020 e ao longo de 2021”.
A papeleira confirma ainda o “compromisso de atingir neutralidade carbónica em 2035, com investimentos globais previstos para esse propósito de 158 milhões de euros, dos quais 24 milhões já efetuados em 2019”, lê-se no comunicado.