ANA encerra Terminal 2 do aeroporto de Lisboa para combater crise provocada pela pandemia

ANA sublinha que esta crise já teve um impacto superior à crise do 11 de setembro de 2001.

A ANA Aeroportos de Portugal anunciou ter reorganizado a sua operação com o intuito de combater a crise atual provocada pela covid-19 nos aeroportos, que já teve um impacto superior à crise do 11 de setembro de 2001 de acordo com a empresa, e proteger os trabalhadores aeroportuários. Logo, a partir de segunda-feira, dia 30 de março, às 12h00, será suspensa a operação do Terminal 2 do aeroporto Humberto Delgado, concentrando-se todos os embarques no Terminal 1. O Terminal 2 vai ser usado exclusivamente para  voos especiais de apoio ao SNS e voos humanitários.

"A ANA está comprometida com o Estado para assegurar que as principais portas de acesso aéreo ao país permanecem sempre abertas, permitindo aos portugueses no estrangeiro e aos estrangeiros em Portugal regressarem para junto das suas famílias, e às cadeias logísticas essenciais continuarem a funcionar", aponta a empresa, num comunicado enviado às redações. 

A empresa garantiu ainda que várias medidas que visam a proteção da saúde dos passageiros e dos trabalhadores aeroportuários foram tomadas, como a implementação de um sistema de máquinas de medição de temperatura, o distanciamento social, o reforço da limpeza das instalações e desinfeção e a limitação do acesso aos aeroportos.

Para Thierry Ligonnière, Presidente da Comissão Executiva da gestora dos aeroportos nacionais, “o profissionalismo, dedicação e empenho exemplar dos colaboradores da ANA Aeroportos de Portugal, com elevada consciência do seu dever de solidariedade com o país neste momento de grande preocupação" é extremamente importante.

"Da Horta ao Funchal, das Flores ao Porto, de Lisboa a Ponta Delgada, do Porto Santo a Beja, Flores ou Santa Maria, milhares de profissionais asseguram a ligação aérea de Portugal ao mundo, apoiam a chegada de portugueses repatriados e garantem que medicamentos e outros dispositivos cheguem aos hospitais", elogia.