ARCOlisboa só regressa em 2021

A edição deste ano da feira de arte contemporânea  foi cancelada pelos organizadores, devido à covid-19, contudo estará de regresso em 2021 nos dias 13 a 16 de maio.

A 5.ª edição da ARCOlisboa deveria realizar-se de 14 a 17 de maio próximo, na Cordoaria Nacional, com a presença de centenas de artistas, representantes de galerias, colecionadores, comissários e outros profissionais e instituições do meio foi cancelada pelos organizadores, devido à covid-19, tendo a nova data sido já marcada para 13 a 16 de maio de 2021.

"A ARCOlisboa vai realizar a sua próxima edição de 13 a 16 de maio de 2021 na Cordoaria Nacional", anunciou hoje na capital espanhola a Feira Internacional de Madrid (IFEMA), que organiza o evento conjuntamente com a Câmara Municipal de Lisboa.

A IFEMA acrescenta que o adiamento é o resultado de uma "decisão consensual" aprovada pelo comité organizador da feira e por vários agentes envolvidos na organização do evento.

A decisão é tomada depois de a diretora da ARCOlisboa, a espanhola Maribel López, ter falado com todos os interessados, nomeadamente as galerias que normalmente expõem, à procura de possíveis opções para a feira se realizar ainda este ano.

"Tendo em conta que não é possível confirmar hoje que nas datas previstas estarão reunidas as condições adequadas para garantir a saúde dos expositores e visitantes, todas as partes concentrarão os seus esforços na próxima edição da ARCOlisboa", de acordo com a nota de imprensa distribuída.

A IFEMA também adianta que a organização está atualmente a "trabalhar em diferentes alternativas 'online'" para dar a maior e melhor visibilidade às galerias da ARCOlisboa.

A feira, que se realiza anualmente, desde 2016, na capital portuguesa, reuniu no ano passado 71 galerias de arte contemporânea, sobretudo de Portugal e de Espanha, visitadas por 11 mil pessoas.

O certame, o único no género de âmbito internacional que se realiza em Portugal, tem vindo a afirmar-se um ponto de um ponto de encontro de artistas, colecionadores, galeristas, curadores e público em geral, e conta com a participação de museus, galerias e outros espaços culturais e instituições ligadas ao universo da arte contemporânea de Lisboa.