Estudo indica que vacina da Moderna gera mais anti-corpos do que o novo coronavírus

Isto pode querer dizer que a vacina proporciona “imunidade duradoura”, segundo a investigadora principal do estudo.

A vacina Moderna contra o novo coronavírus pode "proporcionar imunidade duradoura", de acordo com um novo estudo publicado, recentemente, na revista científica The New England Journal of Medicine, que defende que três meses depois da segunda dose, administrada 28 dias após a primeira, os participantes demonstraram elevados níveis de anticorpos. "Isso sugere que a vacina vai proporcionar imunidade duradoura", defendeu a investigadora principal.

A investigação, que contou com a participação de 34 voluntários de diversas idades, sugere que a vacina gera então mais anti-corpos contra a doença do que a real infeção. A vacina da Moderna está, atualmente, na terceira fase de testes e ainda não foram detetados quaisquer efeitos adversos.

A Agência Europeia de Medicamentos vai reunir-se no dia 12 de janeiro para decidir se aprova ou não a vacina, que demonstra 95% de eficácia na eliminição do novo vírus. No dia 29 de dezembro irão avaliar a eficácia da vacina da empresa norte-americana Pfizer/BioNTech.

A farmacêutica já tinha referido anteriormente que espera produzir 20 milhões de doses da vacina até ao final de dezembro e entre 500 milhões a um bilião no ano de 2021.