DGS defende que professores não são um grupo de risco

DGS considera que professores não devem ser integrados entre as prioridades de vacinação contra a covid-19 somente pelo critério de atividade profissional.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, defendeu, esta quinta-feira, que os professores não são considerados um grupo de risco.

"Independentemente de serem trabalhadores em escolas, são pessoas com determinado grupo etário e determinados fatores de risco. Portanto, serão vacinados de acordo com esse risco, uma vez que pela profissão não têm um risco acrescido", disse Graça Freitas, que foi ouvida por videoconferência na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia e do processo de recuperação económica e social.

A resposta de Graça Freitas surgiu depois de ser questionada pela deputada do PAN Bebiana Cunha sobre a eventual priorização da vacina ao pessoal docente e não docente, tendo em conta que as escolas vão continuar abertas e em regime presencial durante o novo confinamento.

"O seu risco na comunidade poderá ser maior do que o risco no exercício da profissão, uma vez que lidam com um grupo etário que não transmite muito a doença. Só pela profissão não são um grupo de risco", disse a responsável da Direção Geral da Saúde (DGS).

Graça Freitas falou ainda sobre a capacidade de testagem nacional e assegurou que não tem conhecimento "de constrangimentos no fornecimento e acesso aos testes", ainda que reconheça "incidências bastantes elevadas" da pandemia nos últimos dias.