Cerca de metade dos migrantes transferidos. Entradas e saídas em Odemira sujeitas a teste

Catarina Martins vai estar esta segunda-feira, em Odemira com elementos das associações que prestam apoio aos imigrantes que vivem nesta zona do país.

Catarina Martins vai estar esta segunda-feira, em Odemira com elementos das associações que prestam apoio aos imigrantes que vivem nesta zona do país, e que trabalham, na sua maioria, nas explorações agrícolas da região. A líder bloquista já tinha afirmado que a situação que se vive em Odemira é “uma gritante violação dos direitos humanos” e pediu que se “resolva” a situação, ao invés de “palavras de ocasião”.

O presidente da Câmara de Odemira garantiu entretanto que já foram realojados cerca de metade dos 49 trabalhadores agrícolas imigrantes que se encontravam no complexo turístico Zmar e na Pousada da Juventude de Almograve. José Alberto Guerreiro disse que as residências foram disponibilizadas por 12 empresas agrícolas, no entanto, disse ainda que “não tem uma previsão” definida para quando os possam vir a ser transferidos.

Para controlar a pandemia, as entradas e saídas para trabalhar ou apoiar idosos nas freguesias sob cerca sanitária passaram a ser permitidas, mas ficam dependentes de teste negativo à covid-19, realizado nas 24 horas anteriores. A medida entrou em vigor a partir das 8h de ontem, depois de ter sido publicado o despacho publicado, na sexta-feira à noite, em Diário da República.