CureVac e Novavax não fazem parte do leque de vacinas administradas em Portugal, apontou task-force

Recorde-se que a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a task-force indicaram a 13 de abril que, no segundo trimestre deste ano, estavam previstas chegar a Portugal cerca de 733 mil doses da Curevac, da farmacêutica alemã, e cerca de 350 mil da Novavax, farmacêutica norte-americana.

CureVac e Novavax não fazem parte do leque de vacinas administradas em Portugal, apontou task-force

A task-force confirmou, esta segunda-feira, que as vacinas CureVac e Novavax não fazem parte do planeamento da vacinação contra a covid-19, uma vez que ainda estão a ser avaliadas pelo regulador europeu.

"Estas vacinas ainda não estão contabilizadas no planeamento”, anunciou a task-force, ao apontar que “assim que estejam disponíveis”, estas terão “um impacto positivo de aceleração do plano" de vacinação.

Recorde-se que a Direção-Geral da Saúde (DGS) e a task-force indicaram a 13 de abril que, no segundo trimestre deste ano, estavam previstas chegar a Portugal cerca de 733 mil doses da Curevac, da farmacêutica alemã, e cerca de 350 mil da Novavax, farmacêutica norte-americana, o que perfaz um total de mais de um milhão de vacinas.

Desde fevereiro deste ano que estas vacinas estão ainda a ser analisadas pelos peritos da Agência Europeia do Medicamento (EMA), bem como as outras duas vacinas: a chinesa Sinovac e a Sputnik V da Rússia.

No entanto, a vacina chinesa e a russa entraram em processo de avaliação mais tarde: a primeira em maio e a segunda em março.

"A task force adota, por norma, uma postura de planeamento conservadora, no sentido de, nos cálculos de taxa de execução e de vacinas a administrar, apenas contar com vacinas já aprovadas pela EMA, e sobre as quais há uma expectativa mais segura – dentro do grau de incerteza que sempre existe – sobre as suas entregas", salientou a equipa coordenada por Henrique Gouveia e Melo.

A EMA indicou à agência Lusa, na semana passada, que as quatro vacinas continuam a ser revistas até que existam dados necessários para permitir a sua entrada formal no mercado.

Até à data, o regulador europeu ainda não tem nenhuma autorização formal para entregar a estas farmacêuticas.