Lucro da Jerónimo Martins sobe quase 79% para 186 milhões até junho

As vendas ascenderam a 9.900 milhões de euros, mais 6,3%.

A Jerónimo Martins, dona dos supermercados Pingo Doce, totalizou 186 milhões de euros de lucro no primeiro semestre, mais 78,9% do que em igual período do ano anterior. 

As vendas ascenderam a 9.900 milhões de euros, mais 6,3%.

Até junho, a dívida líquida da empresa situou-se em 1.892 milhões de euros, valor que compara com 2.150 milhões de euros verificados no período homólogo.

"O nosso desempenho nestes primeiros seis meses mostra a força e competitividade dos nossos modelos de negócio em todos os países onde temos operações", afirmou, citado no mesmo documento, o presidente e administrador delegado da Jerónimo Martins, Pedro Soares dos Santos.

Em Portugal, conforme apontou Soares dos Santos, o Pingo Doce e o Recheio conseguiram "limitar os efeitos negativos dos contínuos constrangimentos".

As vendas do Pingo Doce, entre janeiro e junho, foram de 1.900 milhões de euros, uma progressão homóloga de 4,6%, enquanto o EBITDA avançou 19,2% para 112 milhões de euros.

Neste período, o Pingo Doce abriu mais três lojas e renovou sete.

"O Pingo Doce está a investir para defender o desempenho face às atuais restrições, mantendo a sua visão estratégica relativamente ao papel capital dos frescos, 'take away' e dos restaurantes na diferenciação e no crescimento da companhia", adiantou.

Por sua vez, o Recheio alcançou, no primeiro semestre, vendas de 398 milhões de euros, "em linha com o primeiro semestre de 2020", e um EBITDA de 15 milhões de euros, mais 16,4% do que no período homólogo.

"O Recheio prevê uma lenta recuperação do canal Horeca [hotéis, restaurantes e cafés], enquanto explora oportunidades de continuar a crescer no retalho tradicional", sublinhou.

A Jerónimo Martins detém ainda as insígnias Hebe, Biedronka e Ara.