Moratórias. Não há motivos para “ansiedade social”, diz APB

Os dados publicados pelo Banco de Portugal (BdP), na terça-feira, indicam que, no final de julho de 2021, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 36,8 mil milhões de euros, menos 0,7 mil milhões do que em junho.

Os bancos estão a avaliar as situações caso a caso, adequando a resposta para cada família ou situação em particular. A garantia foi dada pela Associação Portuguesa de Bancos (ABP) afirmando que não há motivos para uma “ansiedade social” em torno deste prazo. 

“Dos números que são públicos – quer quanto aos montantes envolvidos, quer quanto ao andamento da economia e das condições sociais (v.g., desemprego) -, das medidas anunciadas pelo Governo e do que têm sido as referências públicas de responsáveis bancários, não parece existir fundamento para uma ansiedade social generalizada à volta do fim das moratórias”, disse a APB, em declarações à TSF. 

“Os bancos, dentro do quadro legal e regulatório aplicável, têm vindo a acompanhar a situação particular de cada cliente e continuarão a seguir as boas práticas aplicáveis a este tipo de processo, a fim de promover soluções que permitam, sempre que possível, superar eventuais dificuldades no retomar do cumprimento pontual dos contratos”, adiantou ainda a APB. 

Os dados publicados pelo Banco de Portugal (BdP), na terça-feira, indicam que, no final de julho de 2021, o montante global de empréstimos abrangidos por moratórias era de 36,8 mil milhões de euros, menos 0,7 mil milhões do que em junho.