MAU tem nova obra de arte: o busto do primeiro cosmonauta e o foguetão que o lançou

Instalada nos jardins do Taguspark, obra de A. D. Leónov pretende homenagear o 60.º aniversário do primeiro voo espacial humano.

O Taguspark inaugurou, no mês passado, uma nova obra de arte no Museu de Arte Urbana (MAU). Trata-se do busto do cosmonauta Yuri Gagarin, o primeiro da humanidade, no sentido de assinalar o 60.º aniversário do primeiro voo espacial tripulado por um ser humano.

O busto em bronze de Yuri Gagarin, cosmonauta russo e o primeiro humano a viajar pelo espaço, é da autoria de A. D. Leónov e encontra-se instalado nos jardins dos Taguspak, junto ao Edifício Qualidade C.

Há 60 anos, em 1961, Gagarin entrou a bordo da nave Vostok 1 para a primeira incursão do Homem pela órbita terrestre e, ao aterrar em segurança, disse ter visto como o nosso planeta é lindo e apelou a que devemos preservar essa beleza e não destruí-la.

Esta obra de arte é uma oferta da Fundação Internacional de Caridade “O Diálogo das Culturas – O Mundo Unido” e da Embaixada da Federação da Rússia em Portugal em homenagem ao 60° aniversário do primeiro voo espacial humano, e como símbolo da amizade entre os povos da Rússia e de Portugal.

Ao lado do busto, está ainda uma réplica do foguetão Vostok 1, nave que levou Gagarin ao espaço em 1961. Uma ideia de de Eduardo Baptista Correia, CEO do Taguspark, e de Ana Figueiredo, da Infinity. “Esta obra de arte, que muito nos orgulha pelo seu significado histórico e cultural, é uma homenagem ao primeiro ser humano no espaço e a este acontecimento marcante. Por esse motivo, e porque a História deve ser respeitada, decidimos incluir a bandeira da URSS junto ao busto de Yuri Gagarin e do foguetão Vostok 1”, disse Eduardo Baptista Correia.

O responsável acrescentou ainda que “numa época em que muitos querem apagar factos da história, no Taguspark, damos claros sinais do respeito pela preservação da história, para que através dela possamos aprender e contribuir para um mundo melhor. É o respeito pelo rigor da história que nos levou a colocar no museu de arte urbana, nesta peça, o logotipo internacionalmente reconhecido como o símbolo do comunismo”.