Regulador europeu dá ‘luz verde’ a terceira dose da vacina da Pfizer para maiores de 18 anos

EMA deu luz verde à dose de reforço a partir dos 18 anos – o que fica à consideração de cada país.

Regulador europeu dá ‘luz verde’ a terceira dose da vacina da Pfizer para maiores de 18 anos

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) emitiu, esta segunda-feira, recomendações para a administração de terceiras doses da vacina contra a covid-19 da Pfizer e Moderna. A principal novidade prende-se com a luz verde para as doses de reforço do fármaco da Pfizer para pessoas com mais de 18 anos, após seis meses da segunda dose. 

“O comité de medicamentos humanos da EMA avaliou dados sobre a Comirnaty [nome comercial da vacina da BioNTech/Pfizer] que revelam um aumento nos níveis de anticorpos quando uma dose de reforço é dada aproximadamente seis meses após a segunda dose em pessoas de 18 a 55 anos de idade e, com base nestes dados, concluiu que as doses de reforço podem ser consideradas pelo menos seis meses após a segunda dose para pessoas com 18 anos de idade ou mais”, revelou a EMA, em comunicado.

A EMA sublinha ainda a importância da diferença entre uma “dose extra” e uma “dose de reforço”. Para as pessoas com o sistema imunitário enfraquecido, poderá ser considerada uma “dose extra” – o que já estava aprovado em Portugal. No início de setembro, a Direção-Geral da Saúde atualizou as normas para admitir uma terceira dose extra da vacina a imunodeprimidos com mais de 16 anos, como transplantados, seropositivos e doentes oncológicos. Para os restantes, "com mais de 18 anos, pelo menos seis meses após a toma da segunda dose”, no caso na vacina da Pfizer/BioNTech, é contemplada uma dose de reforço.

Já no caso da vacina Moderna, a Spikevax, a hipótese de uma dose de reforço ainda está a ser avaliada e uma recomendação será divulgada quando terminar a avaliação. Ainda assim, o regulador aprova uma dose extra no caso desta vacina.

Nos EUA, a FDA recomendou que a dose de reforço fosse dada a maiores de 65 e a pessoas em maior risco de doença grave.