‘Squid Game’ está a ser imitado nas escolas. Autoridades em alerta

A popular série da Netflix tem sido causadora de preocupação pelas autoridades de vários países, incluindo a GNR.

Squid Game é o mais recente fenómeno da plataforma de streaming Netflix, carregado de violência e sangue, causando preocupação nas autoridades de vários países, após relatos de crianças a imitar os jogos da série terem surgido à superfície.

Em Espanha, por exemplo, segundo avançou o jornal El Mundo, algumas escolas têm feito circular entre os pais e encarregados de educação dos alunos cartas informativas sobre a série, que tem uma classificação para maiores de 16, e que, relatam alguns professores, têm levado os alunos a imitar os acontecimentos da mesma nos recreios. 

Também em Inglaterra a série tem preocupado nas escolas, que fizeram questão de pedir aos pais e encarregados de educação que se assegurassem que as definições de segurança para menores nas plataformas Netflix estão ativas, segundo informou a BBC.

A preocupação prende-se com a forte componente violenta da série, onde 456 jogadores participam num concurso para vencer uma enorme quantia de dinheiro, devendo realizar seis jogos infantis populares na cultura coreana. Acontece, no entanto, que aqueles que prdem num destes jogos, são eliminados – e por eliminados, entenda-se mortos.

O enredo da série tem levado alunos, um pouco por todo o mundo, a imitar as cenas de violência da mesma, segundo contam alguns relatos, e a própria GNR, no domingo, publicou um comunicado, assegurando estar “muito atenta ao fenómeno”, bem como aos efeitos que poderá ter nos mais novos. Para combater possíveis consequências negativas, a GNR disse continuar a reforçar os conselhos junto da comunidade escolar, depois de ter lançado, através de uma página não oficial, no sábado, “alguns conselhos e advertências aos pais” relativos à série.

“A página em causa não é da responsabilidade da Guarda nem pertence a nenhum canal de comunicação oficial da Guarda, pelo que foram encetadas diligências para que a mesma fosse desativada, o que já se verificou. Não obstante, a Guarda está muito atenta a este fenómeno, até pela presença ativa na comunidade escolar, junto de crianças e jovens”, explicou a GNR.