OCDE. Inflação sobe para 5,8% em novembro, um máximo de 25 anos

Portugal está no grupo de países com inflação mais baixa: 2,6%.

A inflação na área da OCDE subiu para 5,8% até novembro de 2021, em comparação com 5,2% em outubro e apenas 1,2% em novembro de 2020, atingindo a taxa mais alta desde maio de 1996.

Os dados foram revelados esta terça-feira pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) que diz que este aumento foi “particularmente acentuado” nos Estados Unidos, onde a inflação homóloga subiu de 6,2% em outubro para 6,8% em novembro, a taxa mais elevada desde junho de 1982.

Já na área do euro, a inflação também aumentou “fortemente” para 4,9% em novembro, de 4,1% em outubro e -0,3% um ano antes, “embora tenha permanecido menor do que na área da OCDE como um todo”.

Diz a organização que os preços da energia subiram 27,7% até novembro, mais de três pontos percentuais (p.p) acima de outubro (24,3%) e a taxa mais alta desde junho de 1980.

Acrescenta ainda que a inflação dos preços dos alimentos na área da OCDE aumentou “fortemente” para 5,5% em novembro, quando era de 4,6% em outubro. Excluindo alimentos e energia, a inflação homóloga da OCDE aumentou “mais moderadamente”, para 3,8%, em comparação com 3,5% em outubro, “embora tenha contribuído significativamente para a inflação global em várias grandes economias”.

Por países, Portugal encontra-se no grupo com a inflação mais baixa, 2,6%, abaixo da zona euro (4,9%) e da média da OCDE (5,8%).

Feitas as contas, em novembro, a inflação homóloga aumentou em todos os países do G7, com a exceção do Canadá, onde a taxa se manteve estável nos 4,7%.

Os Estados Unidos (6,8%, contra 6,2% em outubro), Espanha (5,5%), México (7,4%) e Turquia (21,3%), o mais alto de todos, destacaram-se pelas taxas particularmente mais elevadas. Do lado contrário está a Franca que conseguiu manter a inflação contida em 2,8% e o Japão em 0,6%.