Myanmar ameaça manifestantes que planeiam protestos

Na próxima terça-feira, os ativistas planejam realizar uma “greve silenciosa” e pediram que o público ficasse em casa entre 10h e 16h.

A junta militar de Myanmar ameaçou com acusações de sedição e terrorismo contra quem fechar seus negócios ou bater palmas na próxima terça-feira, enquanto tenta reprimir quaisquer protestos planejados para marcar o aniversário de um ano do golpe que derrubou o governo democraticamente eleito de Aung San Suu Kyi no dia 1 de fevereiro de 2021.

Na terça-feira, os ativistas planeiam realizar uma “greve silenciosa” e pediram que o público ficasse em casa entre 10h e 16h. No final da greve, as pessoas aplaudem ou batem panelas, um ato que tradicionalmente é pensado para expulsar espíritos malignos e que é frequentemente usado como forma de protesto contra os militares.

A junta alertou o público para não participar em tais protestos, anunciando pelos meios de comunicação sociais controlados pela junta, que as pessoas que o fizerem enfrentarão uma série de acusações legais.