Morreu esta quinta-feira aos 79 anos, em casa, o cineasta Lauro António, realizador de vários filmes nacionais, entre os quais "Manhã Submersa" (1980) e "O Vestido Cor de Fogo" (1986). De acordo com o Público, que cita fonte familiar, tratou-se de "morte súbita".
A Casa do Artista fez já uma pulicação nas redes sociais a homenagear o artista, onde começa por afirma que "é com profunda tristeza que comunicamos o falecimento do nosso Presidente da Mesa da Assembleia, Lauro António de Carvalho Torres Corado".
"Um nome e um percurso indissociáveis da História do Cinema em Portugal, a quem a Casa do Artista agradece a dedicação, a frescura de pensamento e o legado que deixa a esta Causa bem como a toda a comunidade artística", acrescenta.
A Casa do Artista recordou também o percurso de Lauro António, lembrando a sua formação em História e a sua carreira como "cineasta, critico, produtor, professor". "Marcou presença em centenas de Festivais e Semanas de Cinema Português, tendo sido membro de Júri de muitos. Foi distinguido com múltiplos prémios nacionais e internacionais", vinca.
O cineasta assumiu a ainda a direção de publicações de cinema e vídeo e exerceu a crítica cinematográfica, assim como "levou o cinema na voz através da rádio como autor de diversos programas de cinema". Foi autor e encenador.
"A cultura fica hoje mais pobre. Um abraço de conforto à família, em especial à esposa Maria Eduarda Colares e ao filho Frederico Corado", termina a publicação da Casa do Artista.