Um dos militares do curso de comandos que deu ontem entrada no hospital já teve alta

O outro militar permanece internado e encontra-se estável.

Já teve alta um dos militares do 138º curso de Comandos que foi hospitalizado no Hospital Amadora-Sintra na quarta-feira, na sequência de uma interrupção respiratória. 

A notícia foi avançada em comunicado pelo Exército, que acrescenta que o militar deixou o Hospital Amadora-Sintra ao início da tarde e vai "permanecer, devidamente acompanhado", no Regimento de Comandos.

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O Exército não avança, contudo, informações em relação ao outro militar que permanece internado na Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital São Francisco Xavier, em Lisboa.

Num comunicado previamente divulgado ao início da tarde de hoje, o Exército explicou que, durante a tarde de quarta-feira, um militar que está a frequentar o curso de comandos sentiu-se "indisposto" durante uma "marcha corrida de cinco quilómetros", no Regimento de Comandos da Serra da Carregueira, no distrito de Lisboa.

O mesmo foi "prontamente assistido" por dois socorristas e uma ambulância que acompanhavam a atividade e encaminhado para a Unidade de Saúde do Regimento de Comandos.

"Após avaliação, foi detetada alteração do estado de consciência, pelo que foram realizadas manobras de reanimação […], o INEM procedeu ao transporte do militar para o Hospital São Francisco Xavier, onde se encontra internado em Unidade de Cuidados Intensivos, mantendo-se em vigilância, sedado e ventilado, com um perfil hemodinâmico estável", lia-se na nota.

Mais tarde nesse mesmo dia, um outro militar sentiu-se indisposto e foi encaminhado para unidade de saúde daquele regimento. Depois de dar entrada naquela unidade, 

Depois de dar entrada na unidade de saúde para observação, "sofreu uma interrupção súbita das funções cardíaca e respiratória", mas foi reanimado pela equipa médica no local.

"Por necessidade de avaliação complementar", o militar acabou por ser transportado para o Hospital Amadora-Sintra,  encontrando-se em "observação" e com um "quadro clínico estável".

O Exército prevê que esta militar possa ser transferido para o Hospital das Forças Armadas ainda esta noite mas admite que iniciou a abertura de um processo de averiguações urgente e que foi determinado entretanto "o aligeiramento substancial da carga física, e se necessário a não realização de algumas sessões".

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