A relação entre ética, justiça e Estado de Direito constitui um dos pilares fundamentais das sociedades democráticas contemporâneas
A Europa deve afirmar autonomia responsável, aprofundar cooperação entre Estados e integrar a participação dos cidadãos
Portugal conta com profissionais qualificados e dedicados. A tarefa essencial consiste em oferecer à Justiça os meios e a cultura institucional que permitam a sua afirmação como força independente, prestigiada e eficaz
Recuperar a dignidade da função pública exige tratá-la não como troféu, mas como encargo sério e paciente
Ser de esquerda no século XXI talvez signifique recuperar a lucidez de reconhecer que o ideal só ganha força quando se enraíza no real. O limite não é ceder, é agir com eficácia.
A vitalidade democrática renova-se no debate, na convicção e na força das ideias. É nesse terreno que se decide o destino de uma sociedade livre.
A moderação, hoje tão desprezada, é a verdadeira forma de coragem política. Não é fraqueza nem neutralidade, apenas a virtude da resistência contra o simplismo.
Portugal mudou mais do que o seu sistema político reconhece. A combinação de envelhecimento, emigração qualificada e imigração crescente alterou profundamente a base social e produtiva do país
O novo mapa autárquico desenha um país que preferiu a serenidade à provocação, o consenso à querela, o equilíbrio ao confronto estéril.
Se o sistema político ouvir o que o eleitorado lhe quer dizer, se as lideranças souberem transformar o desânimo em ação, então este cansaço pode ser apenas o prelúdio de uma nova vitalidade democrática.
Se persistirmos na ilusão de que basta aumentar a despesa [do SNS] para resolver os seus problemas, corremos o risco de assistir à erosão irreversível de um dos mais valiosos patrimónios coletivos do país
A salvaguarda do Estado de direito é tarefa quotidiana, que exige vigilância da sociedade civil, firmeza dos tribunais, integridade dos governantes e exigência crítica dos cidadãos
Portugal aproxima-se da transição de um sistema centrado em dois blocos estáveis para um ecossistema político fragmentado e em recomposição permanente.
É preciso falar mais do futuro do que passar o tempo a acertar contas com o passado.
É preciso falar mais do futuro do que passar o tempo a acertar contas com o passado.
Os serviços devem ser prestados, sobretudo, pelos privados e pelo setor social? Sim ou não? Oiça este debate de ideias, moderado por Luís Ferreira Lopes.
Uma das lições da pandemia é a necessidade imperativa de reduzir as desigualdades, atribuindo recursos adequados ao sistema.