Propostas do Chega e do IL para alterar o regimento do Parlamento são hoje votadas. Mesmo que sejam aprovadas, só com o consenso de todos os partidos é que André Ventura, Joacine Katar Moreira e Cotrim de Figueiredo podem falar amanhã no debate quinzenal.
IL apresentou proposta de revisão do regimento da Assembleia da República para alterar as regras em vigor para os deputados únicos. Uma das alterações previstas é a atribuição de tempos de intervenção nos debates quinzenais.
Novo desenho do Parlamento é favorável à aprovação dos dilomas que despenalizam morte assistida.
Antigo líder parlamentar do PSD apresentou hoje fomalmente, em Lisboa, a sua candidatura à presidência do partido.
CDS exige explicações sobre o fim dos chumbos no básico. Já os bloquistas e os comunistas querem audição urgente para discutir a falta de funcionários nas escolas.
O programa de Governo – discutido na quarta e na quinta-feira no Parlamento – trouxe poucas novidades face ao leque de medidas previstas no programa eleitoral do PS. No entanto, o documento inclui algumas medidas que eram reclamadas pelos partidos da esquerda e pelo PAN.
Mário Centeno é o único ministro de Estado que não tem prevista qualquer intervenção durante o debate do programa de Governo.
Sem acordos assinados com o BE, PCP ou PAN, António Costa inscreveu no programa de Governo algumas das medidas reclamadas pela esquerda. Decisão que não fica imune a críticas.
Comunistas dizem ter “muitas dúvidas” da qualidade do próximo Executivo.
Ministro da Administração Interna publicou no Facebook um texto de uma ativista ambiental a criticar António Costa pela saída da ministra.
Costa vai ter quatro ministros de Estado e passa três secretárias de Estado a ministras. Alexandra Leitão vai tutelar a função pública, que sai das Finanças.
Fontes do PSD dizem ao i que a decisão ainda não está fechada mas que a presidência da bancada é um cenário em cima da mesa.
PS vai voltar a reunir-se com os bloquistas nos próximos dias. Não está excluído acordo, mas tudo depende da avaliação que António Costa fizer das propostas apresentadas.
Comunistas e bloquistas sobem a parada ao PS para viabilizarem o próximo Governo. Nacionalização dos CTT, aumento do salário mínimo, reforço do investimento no SNS ou reposição dos 25 dias de férias são algumas das medidas do caderno de encargos.
PSD perdeu nove deputados e ficou pouco acima do pior resultado do partido. Mas apoiantes defendem que se deve manter na liderança.
Quer seja no Parlamento ou até mesmo no próximo Governo, os bloquistas estão confiantes de que vão ganhar força nas urnas para a próxima legislatura.
Maioria absoluta parece longe. No horizonte os socialistas têm várias soluções: podem fazer acordos para repetir a ‘geringonça’, tentar uma solução à Guterres ou concertar posições com o PAN. Tudo está em aberto.
Os próximos quatro anos terão temas quentes de sobra para debater no Parlamento, na concertação social, nas autarquias e na Europa. Há também um caso de justiça – o de Tancos – que pode marcar a legislatura.
António Costa participou numa ação de campanha durante duas horas e avisou que vai ser menos participativo do que em 2015 porque tem o país para governar.