Para a opinião pública, urinar para cima de cadáveres é coisa de bárbaros. Sobre os talibãs nada têm a dizer.
Larkin, pouco conhecido pelo optimismo, diz que «os dias são onde vivemos». É neles que somos felizes e fora deles não podemos viver, por isso não desperdicemos os de 2012
Em 2015, os 500 mil portugueses que ficaram no país estão felizes. As leis laborais são iguais para todos os trabalhadores. Estamos todos a recibo verde.
Num dos filmes mais originais de Hollywood, o ditador norte-coreano era apresentado como uma figura bastante ridícula que atirava os detractores para um tanque com tubarões.
Só os manuais de instruções são intrinsecamente úteis (ou inúteis). Quanto aos restantes livros, é legítimo dizer que a sua utilidade depende de quem os lê.
Rushdie escreveu que estava incomodado com os rumores de que teria uma relação com Rose, que o acusou, e bem, de falta de cavalheirismo.
Freud terá dito que «por vezes um charuto é só um charuto» a alguém que lhe perguntara por que andava sempre com um na boca.
As associações de defesa dos animais deram má fama às peles verdadeiras. Além disso, até à década de 60 o vison aparece associado à outra, à que não era legítima, à amante.
Quando teve de escolher entre o Twitter e o emprego, Larry Carlat escolheu o Twitter. E quando se divorciou, Twittou uma piada tonta sobre a ex-mulher
Para mostrar que não são um produto que se compra e vende, estas mulheres tiram a camisola e ficam com o peito ao frio enquanto exigem liberdade
Segundo a ex-agente do FBI, o erro mais frequente dos agentes era confiarem no seu instinto. Por candura ou confiança a mais, libertavam os suspeitos pacatos.
Um psicólogo evolucionista insiste nas maravilhas do mundo moderno e afirma que, se tivesse poder, proibia que se falasse do passado como sendo melhor que o presente.
Os alunos mais inteligentes encaram os erros como oportunidades de crescimento. Os problemas mais difíceis estimulam-nos, em vez de os frustrarem.
As pessoas nascem (como a Gabriela, cravo e canela) assim: umas com parafusos a mais, outras a menos. Estamos perante a tese mais pessimista de sempre sobre a nossa espécie.
Por que revela o WikiLeaks algumas informações tão pouco interessantes? Porque são privadas. É o negócio do século:vender informações irrelevantes como privadas.
Receia-se que os alunos fiquem desmotivados por perderem o ano e por isso evita-se chumbá-los a todo o custo. Mas é errado encarar o chumbo como um ano perdido
A fast food é barata e a vida está cara. Mas provoca problemas de saúde cujos custos são brutais.
Os cientistas parecem acreditar que a combinação genética é mais importante do que as hormonas. Ou então não nos andamos a cheirar uns aos outros.
Estamos a deixar de prestar atenção ao que nos é dito. Um mundo demasiado barulhento torna os ouvintes impacientes. E a impaciência leva ao isolamento.