Rodrigues dos Santos não descarta apoio ao Presidente. Alianças com Chega só se acabarem discursos de ódio.
PIB deve cair 7% e são precisos mais 13 mil milhões para acudir à crise. CDS não viu compromissos do lado do Governo e Iniciativa Liberal encontrou sinais de preocupação porque há “demasiado cálculo” do Executivo.
A comissão de Transparência aprovou esta terça-feira, por unanimidade, o levantamento da imunidade parlamentar ao deputado do PSD José Silvano. A medida aplica-se para que possa ser constituído arguido num processo sobre presenças-fantasma no Hemiciclo.
Líder da Iniciativa Liberal revelou que das 115 mil empresas que pediram layoff, 40 mil não renovaram o pedido em maio – um dado novo mas ainda sem uma explicação.
Francisco Rodrigues dos Santos defende um choque de tesouraria para as empresas e layoff estendido até ao final do ano.
Bloco quer apoios para pagar salários a 100% e Jerónimo de Sousa avisa que não se pode tornar “banal o inaceitável”, ou seja, o desemprego e ou redução salarial. Governo com abertura para acolher proposta do PEV.
Jerónimo de Sousa não ficou tranquilo com palavras de António Costa e Catarina Martins quer apoios ao regime que assegurem salários a 100%”. Ambos os partidos insistem que não se pode banalizar o regime.
Centristas querem interregno de três anos e André Silva propôs um intervalo de cinco anos para membros do Governo que queiram ir para órgãos reguladores ou de supervisão.
Miguel Albuquerque conta com apoio de Jardim, enquanto Manuel Monteiro, do CDS, afasta qualquer hipótese. Mas Nuno Melo gostava de ter ‘um Basílio Horta’ contra Marcelo.
Antigo líder centrista já tem novo cartão de militante, com data de setembro de 2019, o mês em que o processo foi iniciado. Foram precisos mais de sete meses para impasse ser ultrapassado.
Primeiro-ministro evitou falar do futuro do ministro das Finanças. Se auditoria ao Novo Banco concluir que houve falhas na gestão, haverá direito a reembolso de injeção de capital.
Notícias na imprensa espanhola e alemã indiciam dificuldades para Mário Centeno se manter no Eurogrupo. O próprio ainda não tomou uma decisão.
Governo encerrou Espaço Equiparado a Centro de Instalação Temporária (EECIT) depois de morte suspeita de cidadão ucraniano.
Ministro encarou declarações do Presidente como uma interferência e exigiu uma clarificação ao primeiro-ministro. Costa acabou por segurá-lo, ao assumir a razão e os argumentos do governante na polémica sobre o Novo Banco. Entretanto, Marcelo telefonou a Centeno.
Presidente falou com o primeiro-ministro e Centeno sobre o Novo Banco. E recusou responsabilidades sobre “questões internas do Governo”.
Presidente da República garante que não se pronunciou, “nem tinha de se pronunciar” sobre questões internas do Governo. E que a confiança política nos membros do Governo compete ao primeiro-ministro.
Ministro de Estado e das Finanças pediu reunião a Costa para esclarecer tudo sobre o Novo Banco, depois das declarações do Chefe de Estado. Marcelo Rebelo de Sousa ligou ainda na quarta-feira à noite para esclarecer o alcance das suas declarações na Autoeuropa.
Novo modelo de funcionamento ainda aguarda estudos técnicos, sobretudo por causa das votações. 110 deputados assistirão ao plenário nos seus gabinetes.
Da esquerda à direita, a entrevista do ministro de Estado e das Finanças à TSF só mereceu críticas. Governante assumiu que houve uma “falha de comunicação” com o primeiro-ministro na transferência de 850 milhões de euros para o Novo Banco.