Em tempos de crise, muitos portugueses tiveram este ano de poupar mais no Natal, mas preferiram abdicar das prendas do que do bacalhau. A consoada continua a ser uma noite de celebração em que se oferece o melhor à família.
O dono do grupo Synergy, German Efromovich, defendeu hoje que seria “inteligente” o Governo português anunciar a decisão sobre a venda da TAP antes da entrega das propostas vinculativas para a privatização da ANA, cujo prazo termina na sexta-feira.
A proposta final do grupo Synergy para a compra da TAP é “muito agressiva” e “melhor” do que a oferta da fase inicial, afirmou German Efromovich, remetendo para o Governo a divulgação dos valores que estão em cima da mesa.
O empresário German Efromovich defendeu hoje que não há razão para os trabalhadores da TAP estarem preocupados com a privatização, realçando que o crescimento da companhia aérea, pela mão do grupo Synergy, vai potenciar a criação de postos de trabalho.
A Rússia nunca foi um país de emigração para quem optava por sair de Portugal, mas, a pouco e pouco, aumenta o número de portugueses que apostam naquele país para realizar a sua carreira profissional.
Carlos Barros, 65 anos, é um caso raro na Guiné-Bissau, vivendo da cultura num dos países mais pobres do mundo, ainda que tenha de vender pelo correio os quadros que pinta. Em Janeiro abre uma escola de artes.
A crise económica em Portugal constitui uma oportunidade de Angola ganhar “novas competências”, através de quadros e operários especializados portugueses, disse à Lusa o presidente da Associação Industrial de Angola (AIA).
Angola não é um país fácil para quem quer emigrar e o conselho de Nélia Araújo, há três anos a viver em Luanda, é não o fazer com a justificação de que se está a fugir da crise.
Engenheiro civil de formação, Tiago Guedes chegou em Abril passado a Luanda para fugir da crise económica em Portugal e a experiência, até agora bem sucedida, permite-lhe dizer que está a “construir” em África o seu porto de abrigo.
Lurdes Fernandes, hoje com 46 anos, emigrou para França em 1984, pouco depois do início da segunda intervenção do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Portugal, e não pensa regressar, nem em breve, nem na reforma.
O Ministério da Imigração canadiano vai introduzir critérios mais rigorosos para a admissão de imigrantes na classe de “trabalhadores qualificados”, prevendo admitir na ordem das 55 mil pessoas em 2013, uma ligeira redução face aos números actuais.
Tiago Oliveira, de 23 anos, trocou Braga por Paris em Julho deste ano, porque, mesmo tendo emprego e “boas condições de trabalho”, poupar dinheiro demorava muito tempo e, em Portugal, este jovem “via os caminhos a estreitarem-se”.
Ao fim de 15 anos praticamente esquecida, a emigração voltou à ribalta com a crise de 2008. Para o coordenador do Observatório da Emigração, esta atenção deve-se mais ao perfil daqueles que emigram e menos aos números.
A crise baixou as encomendas aos alfaiates do Porto, mas os fatos costurado à mão e por medida continuam a ajustar-se aos corpos de médicos, políticos, empresários, advogados, cônsules e noivos que pagam até 20 mil euros pela indumentária.
O parque do Vale do Forno, em Carnide, Lisboa, é utilizado pelas autoridades como depósito de centenas de viaturas apreendidas que ali ficam durante anos ao abandono, podendo contaminar os solos e contribuindo para a proliferação de roedores.
António Joaquim Reis, autarca em Arruda dos Vinhos, perde as horas ao tempo em que deixa a função de presidente da junta para ser coveiro ou pintor, um benefício traduzido na poupança de milhares de euros.
Dormem pouco, têm ensaios intensos, o cansaço faz parte da sua rotina e não desanimam com a anual crise porque são atores de teatro e já sabem como é trabalhar muito e receber quase nada.
A China tem sido um tema forte do confronto entre os candidatos presidenciais norte-americanos, mas as duas maiores economias mundiais estão cada vez mais ligadas e essa tendência não deverá alterar-se após as eleições nos Estados Unidos.
Acrescento de democracia e facilitador de comunicação é como vários investigadores chamam às redes sociais na internet quando reflectem sobre o papel que tiveram nas últimas manifestações de rua realizadas em Portugal.