O segundo volume da saga prometida pelo tunisino Abdellatif Kechiche (Mektoub, My Love: Canto Primeiro foi mostrado pela primeira vez no festival de Veneza edição de 2017) chegou a Cannes rodeado de algum secretismo.
Mesmo sem participação da Netflix, da Amazon ou de outras plataformas de streaming, a 72.ª edição do Festival de Cinema de Cannes conta com muitos pesos-pesados. Com tanto por onde escolher, a tarefa do júri presidido por Iñarritu não se afigura fácil.
O ator contou ao SOL como se preparou para interpretar o gangster John Gotti no biopic que chegou agora às salas.
Num festival mais descontraído e dedicado a causas, o cinema português está a marcar pontos. Diamantino, de Gabriel Abrantes, conquistou o prémio do júri da Semana da Crítica. Já a visão da natureza filmada por João Salaviza venceu a secção Un Certain Regard.
No ano em que o festival ergueu a bandeira das causas, das vozes poderosas, mas invisíveis, como descreveu na abertura da cerimónia a Presidente do Júri Oficial Cate Blanchett, o japonês Kore-Eda venceu a Palma de Ouro com os crimes e escapadelas do traquina Shoplifters.
Mesmo sem ser um grande filme, Climax acrescenta aos anteriores mais uma experiência de profundo êxtase
Afinal Godard veio a Cannes. E da forma mais insólita, como uma assombração via iPhone e FaceTime para falar sobre Livre d’Images, a sua obra de cinema avant garde, seguramente o filme mais insólito do festival
Terry Gilliam sofre AVC e pode não vir a Cannes, isto apesar de Paulo Branco poder ainda impedir a projeção no festival e a estreia em Franca do seu filme. Entretanto, vive-se ainda o boicote da Netflix, a proibicao das selfies na passadeira vermelha e a luta pela igualdade feminina. Assim medimos a pulsação deste…
Júri do 70.º Festival de Cannes premiou filme perturbador do sueco Ruben Ostland. As avassaladoras prestações de Diane Kruger e Joaquin Phoenix renderam os respetivos troféus de interpretação. E a Netflix ficou em branco
Depois de Twin Peaks, Cannes engalanou-se para ver a derradeira provocação de François Ozon, L’Amant Double. Enquanto as estrelas desfilam na carpete, um forte dispositivo policial zela pela segurança. Quaisquer semelhanças entre a entrada no recinto 70º Festival de Cannes e a zona de embarque nos aeroportos não é coincidência.
Jean-Luc Godard será provavelmente dos cineastas mais reservados. Apesar de estar há já algum tempo a terminar o seu próximo projeto não gosta de aparecer. Este ano apareceu, mas não na forma como muitos desejavam. Ainda assim, na versão ligeira, e mesmo divertida, como personagem do último filme de Michael Hazanavicius, Le Redoutable. Será que é um…
Depois de uma abertura morna com Os Fantasmas de Ismael, de Arnaud Desplechin, fora de concurso, o festival aqueceu com convite ao encantamento por Todd Haynes, em Wonderstruck. Mas foi o desencanto evidenciado em Loveless, do russo Andrey Zvyagintsev que nos conquistou. Sim, a competição para a Palma de Ouro começa a aquecer.
É o “polícia” de Pablo Neruda, na nova colaboração com Pablo Larraín, precisamente intitulada “Neruda”, que chega agora às salas
Nesta altura, na cabeça de George Miller, realizador do premiado blockbuster americano Mad Max: Estrada da Fúria, e dos seus pares no júri da Seleção Oficial – Arnaud Desplechin, Kirsten Dunst, Valeria Golino, Mads Mikkelsen, László Nemes, Vanessa Paradis, Katayoon Shahabi e Donald Sutherland – marinam possivelmente muitas imagens e nomes daqueles que serão pré-candidatos…
Uma autêntica constelação de estrelas vai desfilar pela Croisette até 22 de maio. À margem da passadeira vermelha, os fãs recorrem a truques imaginativos para ver os seus ídolos.
Numa das sequências mais marcantes do arrebatador Love, deparamo-nos com um grande plano de um falo que ejacula na nossa direcção, obrigando-nos a desviar a cabeça. Afinal de contas, mais uma provocação em 3D deste eterno enfant terrible de 52 anos que considera ser sua missão fazer um cinema de choque. Não foi ele quem…
El voilá! A vitória na Palma de Ouro para o francês Dheepan, de Jaques Audiard, não deixou de ser a enorme surpresa do palmarés 2015. Este é um filme que aborda o drama dos refugiados à procura de um futuro melhor na Europa, no caso do jovem Dheepan, à procura de fugir ao passado negro…