Afinal o PSD-Madeira mantém a maioria absoluta nas Eleições Regionais.
Um erro na comunicação de resultados numa mesa de votos do concelho de Santa Cruz, o segundo maior da Madeira, está na origem da perda da maioria absoluta por parte do PSD.
A verificação dos votos nulos, protestados, brancos e inutilizados por parte da Assembleia de Apuramento Geral (AAG) retirou a maioria absoluta ao PSD-Madeira.
O número de votos nulos passou de 2.813 (1,91%) nas Eleições Regionais de 2011 para 4.353 votos (3,4%) em 2015. Matematicamente, o número de votos nulos daria para eleger um deputado/mandato. Mas desconhece-se quantos desses votos nulos têm a ‘cruzinha’ no PDR.
O último dos 47 mandatos à Assembleia Regional foi conseguido pelo PSD depois de uma disputa com a CDU, graças ao método de Hondt, no final da noite eleitoral.
O líder do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque disse, esta noite, que a maioria absoluta alcançada nas eleições regionais de hoje representam uma vitória “histórica” e dão-lhe “estabilidade” para renegociar dossiês pendentes com Lisboa.
O PSD-Madeira (44,33% dos votos) conseguiu hoje eleger 24 dos 47 mandatos para a Assembleia Regional.
O líder do PS-Madeira, Victor Freitas anunciou a sua demissão depois da coligação por si encabeçada não ter conseguido, esta noite, sequer ser a segunda força política mais votada.
Quanto estão 34 das 54 freguesias apuradas, o CDS pode ficar à frente da coligação ‘Mudança’ (PS,PTP, MPT e PAN) e ser, dessa forma, a segunda força política mais votada na Madeira.
Chama-se Miguel Filipe Machado de Albuquerque. Tem 53 anos e deverá ser o sucessor de Alberto João Jardim na presidência do Governo Regional da Madeira.
Com 16 das 54 freguesias apuradas na Madeira, o PSD vai à frente nas Eleições Regionais com 53,70% dos votos. Segue-se o CDS-PP com 13,64% e a coligação ‘Mudança’ (PS, PTP, MPT e PAN) com 13,30%.
Mais de 256 mil eleitores escolhem hoje os seus 47 representantes na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM).
PSD e CDS seriam, à partida, o casamento natural de um governo da Madeira, se as regionais do próximo domingo não derem a maioria absoluta aos social-democratas. Mas Miguel Albuquerque não esconde a preferência por outro partido, o Juntos Pelo Povo (JPP). O problema é que este parceiro preferencial pode não estar disponível.
Pela primeira vez em quase 40 anos, a campanha eleitoral para as eleições regionais pautou-se pela ausência de Alberto João Jardim. O ainda presidente do executivo madeirense até esteve fora, na Letónia, numa reunião do Comité das Regiões. E foi estranho nunca o ver em inaugurações ou em palco, cantar “Quem é que haverá/Quem é…
Alberto João Jardim preside, hoje, às 18 horas, à sua última “inauguração” enquanto presidente do Governo Regional da Madeira.
Foi no n.º 284 da Rua da Carreira, no Funchal, que, a 23 de Novembro de 1930, nasceu Herberto Helder.
Está em paradeiro incerto Carlos Alberto Morgado Fernandes, ex-deputado do CDS na Assembleia Legislativa da Madeira (ALM), e a situação já foi reportada à Polícia Judiciária (PJ).
Faz hoje 37 anos que Alberto João Jardim assumiu a presidência do Governo Regional da Madeira. Com apenas 33 anos de idade, a 17 de Março de 1978, tornou-se presidente do Governo Regional, dia em que proferiu a célebre frase “a Madeira será o que os madeirenses quiserem”.