Todo o establishment ortodoxo parece temer muito mais o Chega do que os figadais inimigos da ‘democracia burguesa’ que felizmente nos rege. Porquê estes dois pesos e duas medidas?
Não há nada em Marx que nos ajude a pensar este tipo de questões, como o fascínio do consumismo e o desejo de riqueza…
Foi portanto uma surpresa ver a Europa reagir a uma só voz à invasão da Ucrânia pela Rússia. Os países da UE conseguiram a proeza de chegar a acordo sobre sete pacotes de sanções contra a Rússia. Destaque-se o papel da Alemanha, que desde o início foi uma propulsora decisiva da unanimidade europeia. Esta unanimidade…
Estas duas ideias geniais do PM – a da semana de quatro dias e o aumento dos salários no privado em 20% – não passaram de uma operação de charme e demagogia
A estratégia será encapsular o Chega dentro de um cordão sanitário, para que não contamine os partidos respeitáveis pela sublimidade dos seus ideais. É quase divertido assistir à competição entre os dois candidatos à presidência do PSD em torno da repugnância que o Chega lhes inspira.
Social-democracia, sim, porque o Estado Social e a Democracia, depois da II Guerra, nasceram geminados, e assim permanecem felizmente até hoje. Não conheço outro regime que me ofereça a liberdade e, em simultâneo, me proporcione o conforto de viver numa sociedade decente, sem misérias escandalosas.
Chegou a hora de a Alemanha se armar contra inimigos imprevisíveis. E a União Europeia, como um todo, precisa de uma Alemanha forte economicamente, e militarmente.
O que me interessa é constatar que gente de esquerda e até de extrema-esquerda não resiste ao apelo do dinheiro e do luxo. Supunha e suponho que gente de esquerda deveria contentar-se alegremente com um estilo de vida modesto, não muito diferente do que era o modestíssimo estilo de vida das populações da União Soviética.
Até Angela Merkel acreditou que o gigante russo poderia ser desarmado pelos interesses económicos de uma cada vez mais aprofundada colaboração comercial. Como hoje se vê, enganou-se
Não nego que existe ainda muito machismo, mas não me parece que este se combata com as munições largamente absurdas da ‘Teoria do Género’.
Em 2015, quando António Costa engendrou e montou a ‘geringonça’, anunciou aos portugueses que desta vez, sim, desta vez é que o ‘Muro’ (de Berlim) tinha sido definitivamente derrubado. 1989 não passara de um ensaio ou um episódio inconclusivo: desta vez, sim, consumara-se realmente e simbolicamente a queda do ‘Muro de Berlim’, um processo histórico irreversível…
O liberalismo é o romantismo na política. Daqui decorrem as suas preferências, as suas prioridades, a começar pela liberdade individual e colectiva.
A Reconquista constituiu um vasto empreendimento bélico que ninguém, salvo o Rei, estava à altura ou tinha os meios de toda a ordem necessários para levar a cabo.