Aprendi desde a infância que «no mesmo berço se nasce e se morre». Como aprendi que, nestes dias, vivemos a grande caminhada que nos leva da Cruz à Ressurreição.
No meio de diferentes ruídos e de sagazes juízos, ficámos a saber que o Novo Banco teve uma oferta de compra final que, após duras e diretas negociações – e a devida articulação com o Banco Central Europeu –, foi aceite pelo Governo português e pelo Banco de Portugal.
A nossa vida é feita de múltiplas recordações. E neste nosso regresso à lareira há recordações de infância que se agarram à memória e que nos fazem revisitar momentos de afeto que não podemos jamais esquecer. Como recordamos outros ‘terrorismos’ que nos abalavam e condicionavam, como os do IRA, da ETA ou do ‘Setembro Negro’.
Não vou, por ora, falar de eleições autárquicas. Nem do tempo que já passou nem, por ora, do sobressalto que acredito aí vem.