Quando estamos de férias, o pequeno-almoço dura uma eternidade. Crepes, batido de fruta, torradas… A primeira refeição do dia parece um brunch. E há tempo para tudo! Até mesmo para ouvir as histórias do pai. E foi o que aconteceu, quando nos voltou a contar que, no mesmo ano, conheceu o Pelé e o Omar…
A língua é muito mais do que um aglomerado de letras que dão origem a palavras que fazem sentido. As frases tomam forma, os relatos ganham vida, até mesmo para aqueles que não sabem ler nem escrever. A língua é viva, acompanha os tempos, ganha asas. E a materna é rica em afetos, tradições, lendas…
Devemos defender o uso inteligente do computador, do tablet e do smartphone para que sejam ferramentas úteis, e não donos e senhores das nossas vidas.
Na minha família fomos vários os que tivemos a covid-19. Uns sofreram mais do que outros, mas esse episódio menos agradável já faz parte do passado. Quantos não tiveram a mesma sorte? Quantos perderam familiares e amigos em 2020 e do pouco que já passou de 2021? Quantos passam por este mundo sem saber o…
A vacinação avança lentamente e os mais frágeis nem sempre são os prioritários. Políticos, ricos e amiguinhos, passam à frente de idosos ou doentes de risco…
O verdadeiro milagre português seria o Governo (e a oposição, tão cúmplice!) ter a honestidade e coragem de admitir que errou no combate ao vírus e em tantas outras situações…
As mulheres do segundo milénio têm o direito de ser solteiras, casadas, divorciadas, com seis filhos ou nenhum.
Mas o que é ser português? Nascemos portugueses ou tornamo-nos portugueses? A nacionalidade é muito mais do que um passaporte E não se adquire só pelos genes. O meio onde vivemos contribui (e muito) para a nossa identidade.
É urgente mudar quase tudo. O nosso comportamento egoísta, egocêntrico e desmesurado ameaça constantemente a vida no único planeta capaz de nos acolher, a Terra. E se pensamos que o pior já passou, estamos enganados.
Em 2021 atrevemo-nos a pensar que nunca fomos tão livres. Grande ilusão! Criticamos os regimes autoritários, condenamos os atos dos governos opressores, temos opinião sobre tudo. No entanto, ignoramos que somos escravos da tecnologia e dominados por essa grande potência, mais forte do que qualquer Estado: a internet. Os três ‘W’ mudaram o mundo e…
Ninguém vai ter saudades deste ano que parecia interminável. Dizer que 2020 foi atípico é um eufemismo. Os nossos nervos foram postos à prova logo a partir de março. E o desfecho foi o esperado.
Numa fração de segundos tudo muda e nem o mais experiente piloto de corridas de alta velocidade consegue travar o inevitável. Outras vezes, o destino prega uma partida ao profissional experiente e é a lei da causalidade que prevalece.
Intrépidos, destemidos, aventureiros e ousados. Assim são alguns lusitanos. Não importa a razão, apenas o impulso de procurar aqui fora o que não se encontra lá dentro. Admiro os que saem da sua zona de conforto e correm riscos. Os que sabem que, mesmo que regressem, nunca serão os mesmos. Aconteceu comigo (mas isso é…
Não me identifico com algumas feministas que reclamam os mesmos direitos que os homens. Não pretendo ser igual, mas sim tratada de uma forma justa e imparcial. Não festejo o dia Internacional da Mulher porque as mulheres existem todos os dias e não apenas no dia 8 de março.
O mundo ocidental não põe os mais velhos num pedestal, antes pelo contrário. Prefere ignorá-los, fazendo de conta que já não existem. E a situação atípica que vivemos veio degradar a sua já frágil condição de vida. O vírus isolou-os do resto do mundo. Em nome da covid são mantidos prisioneiros em gaiolas douradas (alguns)…
Obviamente, os maus da fita que colocam bombas, decapitam, esfaqueiam e degolam são uma minoria, quase impercetível no meio da multidão. Mas essa minoria é implacável e os dirigentes políticos são hipócritas ou ingénuos se pensam que velas, homenagens e discursos de paz vão impedir um novo massacre. A população está dividida.
A França é um país laico onde, há várias décadas, os governos preferem fazer o politicamente correto com medo de represálias. A França é um país laico onde uma minoria bárbara decapita, esfaqueia, degola e atropela seres humanos em nome de um Deus. A França é um país laico com vítimas, carrascos, mártires e heróis.
Desta vez, o confinamento promete ser agitado. Macron tenta, como pode, controlar o fogo nas várias frentes, mas chega tarde. A casa já está a arder.
No dia 3 de novembro o país vai a votos. Não gostaria de estar no lugar dos americanos que deverão escolher entre a peste e a cólera.