No dia 26 de setembro os lisboetas irão dizer, com o voto, quem querem ver à frente dos destinos da capital. Lisboa está a um voto de Novos Tempos com Carlos Moedas, o teu.
Em vez de dezenas de programas que se atropelam, ou de uma manta de retalhos de estratégias construídas município a município, precisamos de um desígnio nacional de habitação para construir as cidades que queremos
Peço ao Professor António Costa e Silva para dar prioridade absoluta a uma única frase de entre as suas 120 páginas: ‘ter uma justiça eficiente e eficaz’.
Autocarros a circular vazios pela cidade, queimando recursos ou aglomerados de pessoas à espera numa paragem serão, em breve, memórias de um passado distante…
Com os apoios europeus que nos vão chegar, considerando o receio de disseminação da epidemia nos transportes, não seria agora a oportunidade para desenhar um sistema de transportes públicos em conformidade com as possibilidades tecnológicas deste milénio?
Há alertas para Portugal nas áreas da pobreza e da falta de condições das habitações.
A intenção de reabilitar o Conservatório Nacional é uma história longa e triste que pode prestar esclarecimentos sobre as dificuldades na execução de obras públicas em Portugal.
Será desta que Costa nos vai dar a lista dos mais de 400 edifícios públicos em estado de degradação considerado ‘muito grave’?
Como explicar que quando o ser humano pisou a Lua ainda haviam, nos mesmos EUA, linchamentos motivados pela variação do tom da cor da pele?
No passado dia 22 de maio, o primeiro-ministro, António Costa, anunciou que «agora que as escolas estão fechadas… temos de lançar uma grande operação de eliminação do amianto das escolas»
Quem viveu a pandemia numa casa com jardim e com a possibilidade de exercer as suas tarefas, letivas ou profissionais, isoladamente num quarto, terá tido uma experiência significativamente diferente de quem partilhou um T2 com quatro pessoas.
Se acreditarmos que o mistério de terem sido poupadas cidades universitárias aos terríveis bombardeamentos da Segunda Guerra Mundial esteve na incapacidade dos pilotos destruírem cidades onde tinham estudado, podemos afirmar que o Erasmus é, hoje, o maior e mais eficiente exército de paz que a Europa poderia alguma vez sonhar construir.
Se queremos saúde na nossa cidade temos de parar de alimentar tipologias fora-da-lei
Os afetos são o último reduto do talento humano. Não são, ainda, possíveis de substituir por máquinas.
Abril presta homenagem aos que arriscaram a vida em 1974 e também aos que hoje carregam os destinos do país na linha da frente do combate ao vírus.
Para reanimar a economia e ganhar produtividade perdida é mesmo necessário um choque digital.
Hoje, no Porto de Lisboa, a instabilidade social arrasta-se, arrastando consigo a atividade que justificou, para os fenícios, a fundação da cidade.
Tenderão a desaparecer os que andavam à espera para beneficiar da especulação deixando edifícios ruir, construindo produtos sem qualidade…