O ritmo quotidiano é martelado pelo anúncio do número de mortos em Itália; no entanto, no meio desta grotesca realidade, é obrigatório a cada Governo atender tanto à emergência da pandemia, como ao cuidado dos que estão a ficar para trás.
Hoje vivemos de esperança. Temos esperança na ciência, na solidariedade entre todos, na sabedoria de quem lidera, na resiliência dos profissionais de saúde, mas acima de tudo, temos esperança que o silêncio termine e que as cidades voltem a não dormir.
Que alterações trará esta pandemia ao nosso modo de vida? Ficarão os impactos económicos e sociais dependentes da capacidade instalada nas empresas, escolas e universidades?
Costa anunciou que o amianto seria removido nas escolas até 2018, mas hoje isso ainda não está feito e não há qualquer certeza de quando será.
O que irá acontecer quando a nossa cultura for diluída pela rapidez do crescimento turístico e, pura e simplesmente,deixar de existir?
Há questões ontológicas por resolver, como a delimitação de ‘sofrimento extremo’; no entanto, a mais preocupante é a dificuldade de colocar em terceiros a responsabilidade de matar.
Elaborar um plano para Lisboa sem ouvir quem nela vive, é como costurar um fato à medida para um desconhecido.
Para já, o que existe é um primeiro-ministro a prometer uma micro linha desde 2016 que, em 2020, não tem projeto de execução viável. Para o futuro, considerando a capacidade que tem demonstrado para concretizar obras prometidas, o mais provável é a micro linha nunca se consubstanciar.
A maior desvantagem é não se vislumbrar, até à data, qualquer ideia que marque, para Lisboa, uma nova atitude. A ‘piscina no Tejo’ é uma intenção dispendiosa importada de cidades sem a nossa proximidade a praias.
O primeiro passo para desenhar uma política de habitação é pensar além subsídios, identificando num mapa, por Município, as propriedades devolutas que pertencem ao Estado central e local.
O futuro da política está na capacidade de comunicar aos cidadãos, de modo cristalino, conteúdos complexos.
Neste país, o diabo está onde sempre esteve. Cá dentro.
O PSD tem obrigação de se organizar para inverter este rumo, apresentando uma alternativa
O silêncio imperou, apesar dos múltiplos esforços do PSD exigindo respostas junto do Governo a propósito do amianto
Para captar o dióxido de carbono, o mais eficaz é plantar árvores que são os melhores ‘soldados’ nessa tarefa.
Hoje, na arquitetura da cidade de Lisboa, o Cinema Tivoli e a Avenida são testemunhos monumentais de como a cidade é sempre feita de um encontro de circunstâncias e de personalidades.
‘O terreno, chamado Artilharia 1, valia 208 milhões, em 2017, e, hoje, vale 160. Como irá acompanhar esta espetacular desvalorização?’
O fascínio da transformação digital promete não só facilitar a vida a todos, como potenciar o crescimento de pequenas economias nacionais muito além das suas fronteiras.
O grande ausente dos objetivos estratégicos deste Governo é o crescimento económico