Os violadores e os assediadores ainda se encontram numa vantajosa posição de poder, pelas suas ligações, cargos, posições, que os impedem de cair a todos como um baralho de cartas.
É altura de deixarmos de brincar com a vida das pessoas mais frágeis da nossa sociedade. Não é por acaso que 106 mil e 900 pessoas se manifestaram…
Os monstros ficam cá fora quando se trata de atacar mulheres e crianças, mas quando se trata de condenar examinadores de condução levam com penas de 8 anos e mais de prisão…
A pedofilia só é considerada se for em outros setores da sociedade! Jamais poderá atingir a Igreja!
Acham mesmo que uma criança não foi aliciada ontem, está a sê-lo hoje e não irá sê-lo amanhã?
Alguém me quer explicar, porque é que este indivíduo não está preso, mas sim neste momento à procura da próxima vítima, que pode ser a filha de qualquer um de nós?
Conseguirão os magistrados colocar-se no papel das ofendidas e ir com os agressores ao teatro?
Ainda existe muito por fazer, quando sobreviventes de violência doméstica fazem queixa para serem apadrinhadas com um aparelho de teleassistência como meio de proteção e são mortas a seguir.
Tenho escrito sobre vocês. Sobre ti Jessica, sobre a pequena Lara. Sobre os horrores perpetuados pelos progenitores e cúmplices mas também pelo sistema que está avisado mas que não tem meios suficientes para vos proteger. Como se fosse desculpa, para que de forma tão bárbara, sejam mortas crianças de três e nove anos.
A verdadeira guerra pela justiça, não se faz nas ruas, faz-se dentro de quatro paredes, para dentro de outras quatro paredes, as dos tribunais…
É altura de acabar com esta desresponsabilização por parte dos violadores quer seja em contexto de guerra, quer seja por impulso sexual
O dia 25 de Novembro é para todas nós. Para as sobreviventes, para as que lutam, para as que não foram protegidas e para as que nunca vão parar de lutar! Que nunca paremos de lutar!
O Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher celebra-se, anualmente, a 25 de novembro para denunciar a violência contra as mulheres no mundo e exigir políticas em todos os países para a sua erradicação.
É muito mais frequente a utilização dos depoimentos para memória futura. O crime de violência doméstica abrange já maus tratos psicológicos e podem ser arguidos pessoas não unidas pelo matrimónio, ex-cônjuges e ex-unidos de facto. As crianças que assistem são agora consideradas vítimas.
E se pudermos oferecer à Inês Abranches 40 mil seguidores no Instagram ou no Tik-Tok?
O que está por fora e que a aparência destes ditos lares é ainda mais assustadora do que os filmes que vemos. Bonitos por fora, infernais por dentro, sem que ninguém se consiga expressar existindo um clima de intimidação e malvadez. Acredito que isto acontece em lares, legais e ilegais, em casas pelo país fora,…
Como é que as mulheres podem viver as suas vidas com estas decisões e estas mentalidades? Agredidas e violadas nas suas casas? Ignoradas e penalizadas pela justiça portuguesa?
Que demos as mãos, quantas vezes forem necessárias, aos desinteressados de mão estendida para ajudar.
Existe uma linha ténue entre viver e morrer. O que não pode existir é uma linha ténue entre estarmos na União Europeia ou sermos de facto um país de terceiro mundo.