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Gonçalo Frota


  • A memória

    A experiência de assistir a Nico à Noite é inquietante – às tantas, obriga-nos a consultar um qualquer documento oficial que nos belisque e confirme que, afinal, estamos mesmo em 2011.


  • A graça do golfe

    A intenção é óbvia: adaptar um formato espanhol, fazendo figas para que resulte tão bem quanto Conta-me Como Foi.


  • Canção do mar

    HÁ já vários anos que o Festival da Canção, transmitido pela RTP, mais parecia um mal necessário, que a estação pública não tinha coragem de exterminar por respeito a um passado ligado a nomes como Simone de Oliveira ou Fernando Tordo.


  • Valha-nos a net

    Há várias razões para assistir em directo à cerimónia dos Óscares, como um ritual obrigatório: vermos confirmadas as nossas preferências/apostas (o que acontece sobretudo com as segundas), a esperança de que haja algum discurso mais inesperado/político/emocionado (se Sean Penn não subir ao palco, acontece habitualmente a terceira) ou simplesmente a certeza de estarmos a partilhar…


  • Fora de tom

    Nesta nossa velha mania nacional de nos regermos pelo que se faz lá fora – fazer bem é fazer igual aos outros –, há uma armadilha evidente que, só com alguma mestria, se consegue evitar: parecer absolutamente provinciano.


  • Mubarak, o rodapé

    Sexta-feira passada, 12h35, rodapé da SIC Notícias: «Última hora: Crise no Egipto – televisão Al Arabiya anuncia que Presidente egípcio abandonou o Cairo com destino desconhecido».


  • Jogo do risco

    O realizador japonês Takeshi Kitano é conhecido na Europa pelos seus filmes policiais sobre gangsters.


  • O ridículo

    É um enigma o que passa pela cabeça dos concorrentes do Quem Quer Ser Milionário – Alta Pressão.


  • Tão modernos

    Já deu para perceber que o tratamento da noite eleitoral na televisão está esgotado. Pouco sobra para inventar na adopção de ideias que fujam à ronda por mesas com vários comentadores e que não sejam uma novidade inútil.


  • Por favor, incomodar

    Tradicionalmente , os Globos de Ouro são conhecidos por outra designação: ‘antecâmara dos Óscares’.


  • Obras de ampliação

    A longevidade de uma série televisiva é uma espécie de roleta russa – por mais testes que se faça, nunca se sabe qual a medida de sucesso ou se a narrativa original poderá ser totalmente respeitada, dependendo do entusiasmo com que o público recebe o desenrolar da mesma.


  • Pinheiro de Natal

    Dá para imaginar uma versão de Ídolos para acordeonistas? Para a maioria, não será mais do que uma piada de café para pôr a imaginação a rolar, mas para o público de Portugal no Coração é uma curiosa realidade semanal.


  • Mal necessário

    É curioso ver como a noite de Natal, no que toca à programação televisiva, é o chamado mal necessário.


  • Investimento

    Uma pessoa dorme em sobressalto, custa a ceder ao sono, levanta-se com um nó no estômago, carrega uma angústia insuportável durante dias inteiros.


  • Bons filhos

    De tempos a tempos, surge nos ecrãs uma série que, de tão inovadora e bem-sucedida, leva a uma explosão de cogumelos à sua volta.


  • Caixa de óculos

    Numa tentativa desesperada de estancar a fuga de público das salas de cinema, inventou-se esta moda dos filmes em 3D, só verdadeiramente objectos de fruição se cada pessoa tiver a cara enfeitada com uns óculos especiais para o efeito.


  • Meu… quê?

    É uma ironia que dá que pensar. E que provoca, fatalmente, uma gargalhada.


  • Fumo revelador

    Cigarros. Dificilmente não é esta a palavra que dança nas nossas cabeças assim que pensamos em Mad Men.


  • Cheque em branco

    É verdade que o site AskMen não é exactamente o mais fiável indicador deste mundo, mas não deixa de ser sintomático que tenha elegido Jon Stewart – humorista e apresentador do Daily Show – como ‘o homem mais influente dos Estados Unidos’.