A intenção é óbvia: adaptar um formato espanhol, fazendo figas para que resulte tão bem quanto Conta-me Como Foi.
HÁ já vários anos que o Festival da Canção, transmitido pela RTP, mais parecia um mal necessário, que a estação pública não tinha coragem de exterminar por respeito a um passado ligado a nomes como Simone de Oliveira ou Fernando Tordo.
Há várias razões para assistir em directo à cerimónia dos Óscares, como um ritual obrigatório: vermos confirmadas as nossas preferências/apostas (o que acontece sobretudo com as segundas), a esperança de que haja algum discurso mais inesperado/político/emocionado (se Sean Penn não subir ao palco, acontece habitualmente a terceira) ou simplesmente a certeza de estarmos a partilhar…
Nesta nossa velha mania nacional de nos regermos pelo que se faz lá fora – fazer bem é fazer igual aos outros –, há uma armadilha evidente que, só com alguma mestria, se consegue evitar: parecer absolutamente provinciano.
Sexta-feira passada, 12h35, rodapé da SIC Notícias: «Última hora: Crise no Egipto – televisão Al Arabiya anuncia que Presidente egípcio abandonou o Cairo com destino desconhecido».
O realizador japonês Takeshi Kitano é conhecido na Europa pelos seus filmes policiais sobre gangsters.
É um enigma o que passa pela cabeça dos concorrentes do Quem Quer Ser Milionário – Alta Pressão.
Já deu para perceber que o tratamento da noite eleitoral na televisão está esgotado. Pouco sobra para inventar na adopção de ideias que fujam à ronda por mesas com vários comentadores e que não sejam uma novidade inútil.
Tradicionalmente , os Globos de Ouro são conhecidos por outra designação: ‘antecâmara dos Óscares’.
A longevidade de uma série televisiva é uma espécie de roleta russa – por mais testes que se faça, nunca se sabe qual a medida de sucesso ou se a narrativa original poderá ser totalmente respeitada, dependendo do entusiasmo com que o público recebe o desenrolar da mesma.
Dá para imaginar uma versão de Ídolos para acordeonistas? Para a maioria, não será mais do que uma piada de café para pôr a imaginação a rolar, mas para o público de Portugal no Coração é uma curiosa realidade semanal.
É curioso ver como a noite de Natal, no que toca à programação televisiva, é o chamado mal necessário.
Uma pessoa dorme em sobressalto, custa a ceder ao sono, levanta-se com um nó no estômago, carrega uma angústia insuportável durante dias inteiros.
De tempos a tempos, surge nos ecrãs uma série que, de tão inovadora e bem-sucedida, leva a uma explosão de cogumelos à sua volta.
Numa tentativa desesperada de estancar a fuga de público das salas de cinema, inventou-se esta moda dos filmes em 3D, só verdadeiramente objectos de fruição se cada pessoa tiver a cara enfeitada com uns óculos especiais para o efeito.
Cigarros. Dificilmente não é esta a palavra que dança nas nossas cabeças assim que pensamos em Mad Men.
É verdade que o site AskMen não é exactamente o mais fiável indicador deste mundo, mas não deixa de ser sintomático que tenha elegido Jon Stewart – humorista e apresentador do Daily Show – como ‘o homem mais influente dos Estados Unidos’.