Kadhafi foi morto, linchado pelos resistentes, para alegria e libertação do povo. Um happy end em que o mau da fita pagou pelas malfeitorias.
Estamos a atravessar um destes períodos indefinidos e estranhos da História a que, por comodidade, chamados interregnos.
Não é fácil para os profanos ou simples curiosos destes fenómenos, perceber o que realmente se está a passar e vai passar no mundo islâmico, com a rua árabe.
O voto de confiança do Parlamento alemão não acalmou os inquietos ‘mercados’ nem deu a esperada trégua ao euro e à Europa. Menos resolveu o problema e os problemas de fundo.
Henry Kissinger é um dos mais interessantes protagonistas e cronistas da segunda metade do século XX.
Falta mais de um ano para a eleição presidencial nos Estados Unidos, mas nesta terra politizada, com raízes democráticas fundacionais, os candidatos começam o aquecimento, e até a corrida eleitoral, muito cedo.
Acordei cedo no domingo, 11 de Setembro. Eram seis e meia de uma manhã pálida, furtiva, misturada na noite e a filtrar-se pelas copas das árvores centenárias de Khakum Wood Road.
O século XXI começou no dia 11 de Setembro de 2001 com o ataque suicida da al-Qaeda à América. Na altura a opinião geral foi que se entrara numa era de riscos apocalípticos.
Os ‘dias do fim’ da ditadura de Kadhafi (que foi, no PREC, um dos líderes revolucionários admirados e até inspiradores dos cérebros do MFA) deixam algumas lições no ar, apesar do ‘em directo’ de cidades e estradas suburbanas, com os combatentes da liberdade do CNT, banalizar estes dias decisivos e trágicos. (Que seria da queda…
Zeev Sternhell trouxe uma nova visão do fascismo. O historiador israelita insistiu nas raízes ‘francesas’ da ideologia fascista, a partir de uma série de pensadores e homens de acção dos finais do século XIX, princípios do século XX. Para Sternhell foram eles quem lançou os fundamentos pensantes do movimento que viria a cristalizar na Itália…
Quando fui para a tropa, para Angola, levei um grande baú de livros, incluindo uns clássicos que queria ler nos dois anos de comissão – de ‘A Decadência do Ocidente’ à ‘História da Guerra do Peloponeso’. Além de romances e livros ‘técnicos’ – entenda-se – sobre guerra subversiva. Fiquei só meses, não li dessa vez…
Quando nos conhecemos – a Zezinha e eu – em 1970, ainda líamos escritores franceses, víamos filmes italianos e Portugal ia do Minho a Timor. Na Faculdade de Direito de Lisboa todos éramos revolucionários e militantes; todos – fascistas, comunistas e até democratas tout court – pensávamos em mudar o mundo e achávamos que isso…
Sanearam Camilo do programa de Literatura dos Liceus. Não sei se é assim que se diz em termos pedagogicamente correctos, mas foi o que entendi.
Volta a falar-se do ‘caso Delgado’ e do assassínio do general, por causa de uma peça de teatro e do processo intentado por familiares de uma das personagens secundárias do drama (o major Silva Pais, último director da PIDE-DGS) contra o que consideram injurioso para a sua memória e para o seu bom nome.
Deixei Lisboa, segunda-feira, 30 de Maio, a caminho de Moçambique, com o PS e o PSD em ‘empate técnico’. Nos dias seguintes, da minha janela sobre o Índico, no Polana renovado, fui sabendo que o PSD ‘descolara’.
A Terceira República, iniciada em Abril de 1974, sintetizou os seus objectivos em três Dês: Descolonizar, Democratizar e Desenvolver.
Encontrarás Dragões entra numa longa e multicolor lista de películas de que a Guerra Civil espanhola é o tema ou o cenário. Mas o filme tem outras histórias.