Há mais de 30 anos que o PCP pede a «demissão do Governo» para pôr fim à «política de direita» – como voltou a fazer agora, repetidamente e em vários tons, no seu XIX Congresso.
Poderia ser a justificação de António José Seguro para o chumbo do PS ao Orçamento do Estado para 2013: «Prefiro que não haja acordo no Orçamento do que haja um acordo que prejudique Portugal, com condições inaceitáveis para um processo de crescimento e combate ao desemprego».
Freitas do Amaral personifica um caso, quase único, que contraria a tradicional tendência de se ser radical na juventude, moderado na meia-idade e conservador na velhice.
O ministro Miguel Relvas, que tem a pasta da comunicação social, garante que o processo de privatização da RTP vai avançar de acordo com o calendário decidido pelo Governo. «Em Dezembro, será levado para aprovação em Conselho de Ministros o modelo de privatização», assegura Miguel Relvas ao SOL, confirmando que tem nas mãos o documento…
O novo presidente da RTP , Alberto da Ponte, diz que a questão da propriedade, pública ou privada, da empresa não é decisiva para assegurar o serviço público.
A Convenção do Bloco de Esquerda do passado fim de semana assemelhou-se a um insólito exercício de surrealismo político. Um partido que conta com 5, 2% dos votos e o mais pequeno grupo parlamentar da AR ocupou grande parte dos seus trabalhos a discutir se o PS terá ou não lugar num Governo do Bloco…
Luís Filipe Menezes tem o condão de criar clivagens partidárias e lançar a discórdia política por onde passa. Agora, a sua anunciada candidatura em 2013 à Câmara do Porto já conseguiu abrir três frentes de ruptura.
Vítor Gaspar foi directo e certeiro a apontar o nó do problema: «Aparentemente, existe um enorme desvio entre aquilo que os portugueses acham que devem ser as funções sociais do Estado e os impostos que estão dispostos a pagar» para as custear.
Manuela Ferreira Leite rivaliza, por estes dias, com a esquerda mais radical no estilo arrasador de críticas ao Governo. A par, reconheça-se, do seu dilecto apoiante Pacheco Pereira, que parece ter abandonado de vez a moderação social-democrata para regressar aos seus fogosos tempos de extremista antipoder.
No momento em que é aprovada a maior carga fiscal de austeridade e em que alastra pelo país um clamor de descontentamento, já se percebeu que o que está a dar, a nível político, é tirar o corpinho da chuva, sacudir a água do capote e descartar responsabilidades. E não é só Portas e o…
Há um equívoco que se criou desde a desastrada e já célebre comunicação de Passos Coelho aos portugueses em 7 de Setembro: é que com ou sem alterações na TSU haveria, cumulativamente, uma enorme e suplementar subida de impostos através das alterações dos escalões do IRS e da antecipação das novas tabelas do IMI.