Não deixa de ser curioso que os funcionários públicos, juntamente com a incompetência da classe política, são o maior entrave ao crescimento económico do País.
A cada Inverno é o caos nos hospitais, com pessoas a pernoitar em macas, em corredores, e dias a fio por falta de camas de internamento disponíveis.
PS e PSD são iguaizinhos e revezam-se no poder. Montaram um sistema leitoral que dificulta enormemente a possibilidade de outros partidos poderem retirar-lhes a vitória em eleições.
Fico indignado quando, por vezes, surgem notícias fugazes sobre um Lar de uma IPSS em que aconteceu algo, ou funciona mal, mas não se discute porque é que tal aconteceu
Muitos Lares de idosos em Portugal são verdadeiras Unidades de Cuidados Continuados, mas sem terem condições para tal pelo que, por vezes, as coisas correm mesmo mal
E se o Governo Costa nos impôs uma verdadeira Troika, um garrote ao sector durante 8 anos, este Governo até agora, vai pelo mesmo caminho, só soube aumentar salários para a função pública e ao sector social nem 1 cêntimo.
É difícil aceitar que os partidos não se consigam entender e formar coligações maioritárias, a bem do País, fazendo as chamadas “reformas necessárias”.
Fico ainda indignado pelos Governos aumentarem significativamente, e nalguns casos escandalosamente, os funcionários públicos, quando para nós, apenas nos resta o salário mínimo.
40 anos passaram. Não só nada melhorou, como, infelizmente, piorou e muito.
Quando os eleitores se atrevem a dar a vitória nas eleições ao Centro-Direita (e em 2015 nem assim como se viu), rapidamente temos um enorme escrutínio jornalístico.
Cada vez que há eleições mais disputadas e a vitória do PS está em risco, mais se nota a aflição da maioria destes protagonistas, numa tentativa desesperada de tentar “lavar o cérebro” a quem os vê e ouve em casa.
O leitor sabe qual é o único critério de seleção que resta a uma IPSS para contratar um trabalhador para cuidar de crianças ou idosos? O critério da disponibilidade, ou seja, o candidato que aceitar a condição de ganhar o salário mínimo.
O Governo faz o que quer e os representantes do Sector Social nada fazem, não se dão ao respeito nem se fazem respeitar.
Não devemos permitir que os governos controlem a nossa consciência e muito menos que nos tornem agentes da injustiça. A “desobediência civil” é uma forma de luta legítima e pacífica contra a opressão e os atropelos a que estão sujeitos os mais fracos (Henry Thoreau, 1849).
Até quando esta grave discriminação, demonstrando que na realidade há portugueses de primeira e outros que nem de segunda são?!