José Manuel Moroso

A demanda gastronómica começou na Cadeia Quinhentista, em Estremoz, e acabou em Vila Viçosa, com os vinhos da Herdade das Servas. Enfim, um dia à mesa.

O 2.º Concurso de Vinhos do Douro Superior teve uma qualidade média muito alta e trouxe até Vila Nova de Foz Côa o produto da luta incansável do homem para fazer um bom vinho em condições tão agrestes.

A Quinta de Covela tem sido feita de sonhos, pessoas que a amaram mas que a perderam. Agora surge um outro sonho, que quer ser agarrado com ambas as mãos. E o resultado já aí está: dois grandes vinhos. Prove-se e comprove-se.

Quando alguém celebra 100 anos, prestamos normalmente homenagem a quem chegou tão longe na vida. Mas se for uma empresa a celebrar essa data, o que se festeja é a sua história, o seu prestígio, e todos desejamos que continue a acumular muitos mais séculos de existência.

A Quinta da Alorna, com o seu gigantismo e a sua história de muitos séculos, desvenda-nos alguns dos seus néctares de referência.

Fernando Guedes, presidente da Sogrape, nutre uma paixão especial pela Quinta do Caêdo, em Ervedosa, local que nos oferece paisagem inigualável com os seus muros centenários ainda de pé, lutando contra um declive bem íngreme.

João Barbosa foi às suas memórias de infância buscar a Adega Porta de Teira. Ergueu uma empresa familiar e rodeia-se de amigos para fazer as vindimas. Tudo em nome de um sonho transmitido pelo seu avô.

Interessante a prova que a Herdade do Esporão levou a efeito, com os convidados a cozinharem o prato de carne para o seu próprio almoço. A grande novidade, o branco Duas Castas 2012, também passou neste ‘duro’ teste.

Eusébio, que se celebrizou a marcar golos, deu agora uns goles no vinho que a Adega de Borba lançou em sua homenagem e que tem o nome do grande futebolista do Benfica.

David Baverstock foi eleito enólogo do ano e numa prova comentada apresentou dez grandes vinhos feitos por si e com a chancela da Herdade do Esporão. Um êxito.

A harmonização entre um bom vinho do Porto e um charuto cubano abre a via do duplo prazer. O Porto Ferreira Tawny 20 anos destacou-se na fase do ‘namoro’ com o Punch Descobridores.

Uma grande amizade só podia dar um grande vinho. Os conhecidos produtores Luís Pato e José Bento dos Santos juntaram-se para trazer até nós um vinho único e emocional: o Pato D’Oiro.

O Gaveto, em Matosinhos, serve uma lampreia divinal, mas para a acompanhar temos de escolher bem o vinho que faz o casamento ideal.

A família Alves de Sousa celebra os 20 anos dedicados ao vinho do Douro em nome próprio e lança dois néctares como testemunhos da sua história: o Berço branco, onde tudo começou, e o Memória tinto, a comemoração.

A cachaça e os cocktails são amigos de longa data e agora para todas as estações do ano, mesmo para as mais frias. A famosa marca 51 mostra-nos como se faz.

Há uns anos, um futebolista disse-me que depois de ter visto (e aprendido) como se faz uma bola e um par de botas, começou a tirar melhor rendimento do material.

O nome de baptismo desperta logo uma enorme curiosidade. ‘Único’ porquê? Num país com tanto vinho, por que razão os responsáveis pela Quinta dos Carvalhais e, por maioria de razão, os da Sogrape (empresa que a comprou em 1989), terão escolhido tal adjectivo?

Na mesma altura em que o britânico Charles Darwin fazia a sua viagem de circum-navegação a bordo do brigue H.M.S. Beagle – que serviu de base à sua famosa teoria da selecção natural das espécies –, a muitos milhares de quilómetros, mais precisamente em Vila Nogueira de Azeitão, na região de Setúbal, José Maria da…

Baseada no lema de que um bom vinho não tem de ser necessariamente caro, a casa Terras d’Alter acaba de lançar novos vinhos de grande qualidade.